A sua primeira referência remonta às inquirições de 1258 de D.Afonso II onde nos menciona já a existência da "Ecclesia de Sancte Marine de Gontinaes". A partir daqui e, ininterruptamente, chegam-nos notícias da sua continuidade através dos seus beneficios, rendas e da sua reconstrução no séc. XVI. Nas Memórias Paroquiais de 1758 pode ler-se: "A igreja se acha situada quasi no meyo da freguezia". Portanto, a igreja Matriz assumiu-se, até meados do séc.XIX (época do desenvolvimento da freguesia em direcção ao litoral) como centro comunitário da secular freguesia de Santa Marinha de Gontinhães, actual Vila Praia de Âncora.
Entre 1735 e 1740, realizaram-se obras de ampliação e de renovação, conferindo-lhe a traça actual: construção da torre sineira que substituiu o secular campanário; a construção da actual fachada, o coro com aproveitamento das antigas escadas do campanário, o altar de S. Roque, entre outros.
Entre 1864 e 1866 novo restauro de importância. Nessa altura, além de outras alterações, foram retirados e substituídos os arcos e as antigas colunas por forma a elevar o corpo central da igreja e, tambem nessa altura, foram pintados os tetos da nave central e capela-mor.
Arquitectonicamente, o templo é constituído pelo corpo central e duas naves laterais, capela-mor, à esquerda a antiga dependência da Confraria das Almas e à direita a sacristia. A torre de quatro sineiras é de dois andares e rematada por corrimão com cunhais nos ângulos e pirâmide prismática. O tecto das naves é mais baixo que o da nave principal, separadas entre si por arcos formeiros.
Destaque especial para o Altar das Almas, em baixo relevo, revelando as Alminhas do Purgatório na parte inferior do painel, altar que já existia em 1655 e na nave sul exibem-se, no topo, o altar de Santo António, barroco, de colunas salomónicas e ao seu lado, o altar de S. Roque, em talha rocaille.
Actualmente, sob a direcção do Reverendo Pároco João Baptista, levam-se a cabo importantes obras de consolidação dos telhados, naves laterais e sacristias
A cache
Cache tradicional, num pequeno contentor, que contém o habitual log book, lápis, cache note e pequenos objectos para troca.