Antiga Ponte Ferroviária
Construída entre 1913 e 1914
O projecto da ponte férrea: em recta, de vão único, com um comprimento total de 60,6 metros – terá sido elaborado pela Empresa Industrial Portuguesa em colaboração com os então Caminhos-de-ferro do Sul e Sueste. A estrutura é porticada, de tabuleiro inferior, sendo as vigas principais do tipo Bratt. O troço da via foi desactivado em 1980. Junto a esta ponte a Ribeira da Marateca entra na Reserva Natural do Estuário do Sado – os arrozais dão, aí, lugar às marinhas.
A ponte encontra-se fechada ao trânsito e a peões. um passeio a pé ou de bicicleta é recomendável e bem mais agradável.
Atravessando a ponte, do lado esquerdo situa-se o Centro de Interpretação do Zambujalinho e a Herdade do Zambujal.
Uma vez que se encontra na zona pode aproveitar e passear um pouco pelo monte da desta herdade. Com uma casa senhorial e um aglomerado rural caracterizado por casas rústicas chãs, bem cuidadas. Vale a pena uma visita.
O sítio do Zambujalinho engloba uma vasta área de cerca de 13,7 ha, na margem esquerda da Ribeira da Marateca, onde se inicia o canal de Águas de Moura. Era aqui que se fabricavam as "vasilhas" - ânforas para o transporte de produtos piscícolas produzidos em Tróia, com destino aos vários pontos do Império Romano.
A Herdade do Zambujal é rica em vestígios arqueológicos da época pré-histórica e romana. Foram aqui encontrados, um conjunto de penedos graníticos de grandes dimensões. Pensa-se que devem ter sido utilizados para fins funerários ou serviram de abrigo a comunidades pré-históricas como atestam alguns vestígios de cerâmica encontrados e a existência de covinhas nos penedos. Existe também uma sepultura escavada na rocha de época medieval.
A cache: . Não é necessário atravessar a ponte para fazer a cache.
É necessário cuidado com os muggles pescadores que por ali andam quase sempre, pois é um local onde se apanha boa amêijoa.
Conteúdo inicial da cache:
- Lápis
- Caneta
- Bloco
- Lanterna com pilhas
- 2 Porta-chaves