O Parque Ecológico do Funchal foi
criado com o objectivo de conservar o património natural de uma
área sobranceira à cidade que é riquíssima na sua diversidade
faunística (p/ex.: Patagarro (Puffinus puffinus), Manta Buteo
(buteo harterti), e Gavião (Accipiter nisus granti) e florística
(p/ex.: Estreleira (Argyranthemum pinnatifídum), Folhado (Clethra
arborea) e Figueira do Inferno (Euphorbia piscatoria)).
A área do Parque Ecológico foi
adquirida em 1918 a vários proprietários, com o objectivo de
aproveitar as águas das suas nascentes para abastecer o Funchal. A
sua área actual é de cerca de 1.000 ha (10 Km2). As terras mais
altas localizam-se nas proximidades do Pico do Areeiro, a 1.800
metros de altitude, estendendo-se até a confluência do Córrego do
Pisão com a Ribeira de Santa Luzia, apenas 520 metros acima do
nível do mar.
A grande variação de atitude, com cerca de
1330 metros, e os vales da ribeira de Santa Luzia e da Ribeira das
Cales proporcionam uma grande variedade de habitats e paisagens
diversificadas. Destas salienta-se um vasto património construído
pela acção humana, tais como as levadas centenárias, itinerários
pedestres, uma antiga rede de captação de agua das imensas
nascentes, algumas das quais ainda contribuem para o abastecimento
publico do Funchal. Destaca-se ainda uma construção emblemática
única na ilha da madeira, que é o Poço de Neve. O parque que possui
ainda três casas de apoio e um centro de recepção e interpretação,
onde se realizam acções de educação ambiental.
No Parque Ecológico do Funchal
podemos encontrar espaços próprios para as actividades recreativas
ao ar livre, destinadas ao público em geral, tendo sido melhoradas
as infra-estruturas de apoio e aumentado o número de
lareiras.
Alguns dos trabalhos realizados
pelo Parque, actualmente, prendem-se com a limpeza das áreas
infestadas com eucaliptos e acácias, paralelamente estão a ser
introduzidas espécies indígenas com o objectivo de restituir a
estas montanhas sobranceiras ao Funchal a floresta autóctone. Outra
medida de crucial importância para a conservação e expansão das
associações vegetais indígenas foi a retirada das ovelhas e cabras
que viviam em pastoreio livre. Para além de tudo isto o parque está
preparado para a prática de Canyoning e outras actividades
desportivas radicais.
Cache:Esta poderá ser uma
“drive in” ou não. A cache está junto a uma conhecida
zona de lazer (Chão da Lagoa) onde poderá fazer o seu piquenique,
jogar à bola, utilizar as lareiras e aproveitar o ar puro que se
respira como bem entender. Se os portões da estrada estiverem
fechados poderá optar por ir até lá a pé, para isso utilize o mapa
disponibilizado. Para os mais preguiçosos aconselho a começarem no
portão Norte que fica a caminho do Pico do Areeiro. Para facilitar
a sua procura nos dias em que o parque está com bastantes mugles,
coloquei-a no cimo de um monte onde poderá procurá-la a
vontade.