A construção do Santuário de Nossa Senhora de Vagos, remonta a meados do século XVI, embora o seu aspecto actual seja fruto de sucessivas obras de conservação e beneficiação, efectuadas ao longo dos séculos XIX e XX. A torre sineira foi acrescentada apenas em 1960. Local de visita e de passagem de larguíssimos milhares de peregrinos ao longo do ano. É o Santuário de Nossa Senhora de Vagos a maior fonte de atracção de turismo religioso do concelho, pelo que os responsáveis religiosos do Santuário e os responsáveis da Autarquia Vaguense, estudam a hipótese de remodelação e ampliação do recinto, por forma a poder receber mais e com maior comodidade os milhares de peregrinos que anualmente o visita. É um local bastante aprazível e, por isso mesmo, muito frequentado por inúmeras famílias para ali fazerem os seus piqueniques e até as habituais "entradas" dos casamentos.

O que fez espalhar a devoção a Nossa Senhora de Vagos foram os milagres que se lhe atribuem. Entre eles consta a cura de um leproso, Estevão Coelho, fidalgo dos arredores da Serra da Estrela que veio até ao Santuário. Ao sentir-se curado além de lhe doar grande parte das suas terras, ficou a viver na ermida, vindo a falecer em 1515. É deste Estevão Coelho, que conta a lenda ter quatro vezes a imagem de Nossa Senhora de Vagos, sido trazida para a sua nova Capela, quando das ruínas da Capela antiga (Paredes da Torre), e quatro vezes se ter ela ausentado misteriosamente para a Capela primitiva. Só à quarta vez se reparou que não tinham sido transferidos os ossos de Estêvão Coelho, e que as retiradas que a Senhora fazia eram nascidas de querer acompanhar o seu devoto servo que na sua primeira Ermida estava sepultado; trasladados os ossos daquele, logo ficou a Senhora sossegada e satisfeita. Supõe-se que ainda hoje, à entrada do Templo exista uma pedra com o nome de Estêvão Coelho...
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