A capela primitiva terá sido construída entre 1340 a 1357. Não existe nenhum encontro de datas sobre a construção da actual igreja de Santa Senhorinha, no entanto tudo indica que foi construída no século XVIII. Em termos arquitectónicos, particularmente do interior, a igreja possui planta longitudinal composta por nave e capela-mor rectangulares, sacristias e capelas adossadas lateralmente e torres quadrangulares, flanqueando a fachada principal. Quanto à cobertura do templo, fala-se de volumes diferenciados em telhados de 2,1,3 e 4 águas. Fachada principal harmónica e pilastras nos cunhais e frontão ondulado, coroado por cruz latina acrotério na empena. A porta da igreja tem ombreiras e verga com moldura composta, encimado por frontão de volutas, interrompido com arrolamentos. Possuiu no tímpano abertura em forma de coração invertido de onde irrompe a base que sustenta a imagem da padroeira em nicho de volta inteira sobre pilastras, decorado com volutas e folhagem, ladeado por dois janelões rectangulares. Ainda no que diz respeito ao interior, destaque para a segunda nave, cuja separação da principal é feita por dois arcos colaterais, de volta perfeita. Estes arcos separam também o bonito altar lateral de São Francisco de Assis. Do lado oposto está o altar do senhor dos Santos Passos. O arco do cruzeiro é bem definido, separando os dois corpos da igreja, capela-mor e corpo principal. Em termos decorativos, a capela-mor está forrada com azulejos, presumivelmente do século XIX.
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Santa Senhorinha nasceu em 924, no conselho de Vieira do Minho, escolheu as terras de basto para viver, Diz a memória do povo que a Santa deixou a sua terras natal por terem dito mal dela, e que no momento da partida terá afirmado que “em Vieira, nem vinho, nem mulheres, nem madeira”. Esta é a versão dos vieirenses, que garantem não esquecer esta espécie de maldição, não havendo, no entanto nenhum documento escrito que garanta a veracidade deste acontecimento. Tendo em consideração os hagiógrafos que D. António Monteiro estudou em Terras de basto que a Santa faleceu, em 22 de Abril de 982, com idade de 58 anos, o seu corpo foi sepultado na igreja do mosteiro, entre os túmulos de Gervásio, seu irmão, e de Godinha, que a educou na sua infância. O túmulo da Santa dói um grande local de romagens dos cristãos. Os milagres operados por sua intercessão depois da sua morte levaram o seu nome a todos os recantos de Portugal, atraindo pessoas do povo como também monarcas que a si recorreram em pedidos de auxílio, tais como D. Sancho I que andava em visita por terras de Basto, onde esteve com os monges no célebre mosteiro de S. Miguel de Refojos, e ali teria exposto aos monges uma esquisita doença (lepra) de seu filho herdeiro, que viria a ser o nosso rei D. Afonso II, o Gordo e teve o conhecimento dos milagres da Santa. Não teve respeitos humanos e, diante dos presentes, com gemidos e suspiros, impetrou a saúde de para seu filho. fazendo a promessa de criar um couto de protecção, que ele próprio percorreu a pé.
Sobre a cache:
Trata-se de um container muito pequeno, no qual só possui, logbook, deveram ainda levar material de escrita para fazer o log.
Para heldesk, podem contactar: Borges 969886934
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