IGREJA DE BENFICA Traditional Geocache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
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Igreja de São Domingos de Benfica A classificação inclui o túmulo
de João das Regras, o retábulo da capela-mor, os dois retábulos do
transepto, as quatro pinturas que se vêm nos segundos e terceiros
altares e a arca quinhentista.
Segundo documento conservado no arquivo paroquial, foi a 10 de
Dezembro de 1809 que se iniciaram as cerimónias da sagração da
Comunidade Paroquial de Nossa Senhora do Amparo de Benfica, as
quais se prolongaram até à festa da Padroeira, em 18 de Dezembro.
Há já muitos séculos que as gentes da zona de Benfica constituem
uma paróquia. As primeiras referências remontam aos finais do
século XIV. Constituída durante séculos por casais dispersos, a
Paróquia de Benfica só muito recentemente passou a apresentar o
actual aspecto de conjunto populacional concentrado (digamos,
demasiadamente concentrado), ao gosto dos modernos critérios de
desenvolvimento urbanístico. Mas, dispersa em casais ou concentrado
num todo urbano, a Paróquia de Nossa Senhora do Amparo viveu sempre
à sombra da sua Igreja. Mas é preciso não esquecer que o actual
edifício dessa Igreja paroquial é relativamente recente. Esta só
existe há 199 anos, a Paróquia tem 600 anos. A actual Igreja,
aquela que foi inaugurada em 10 de Dezembro de 1809, representa já
a terceira construção. Antes dela, duas outras igrejas, situadas
sensivelmente no mesmo sitio, constituíram o lugar de culto da
Paróquia de Benfica. A anterior igreja paroquial erguia-se no lugar
do Tojal, a poente e norte da actual. Dela há referência em 1391, a
propósito da atribuição do direito de padroado sobre a Paróquia, em
favor da Paróquia do Santíssimo Salvador, da cidade de Lisboa, a
qual, entretanto, é elevada à dignidade de priorado e dotada de
colegiada. Mais tarde, priorado e colegiada foram convertidos em
mosteiro de religiosas dominicanas. O estudo "Benfica através dos
tempos" (Lisboa 1964) do Padre Álvaro Proença serve de fonte de
informação e tem por certo que a capela gótica de S. Roque,
incorporada nesta igreja do século XIV, seria a primitiva igreja
paroquial de Benfica. Benfica teria assim conhecido,
sucessivamente, três lugares de culto com funções de igreja
paroquial. Desta capela de S. Roque, entretanto integrada na igreja
que serviu de paroquial desde finais do século XIV até à
inauguração da nova igreja em 1809, pouco ou nada se sabe sobre a
igreja paroquial. Sobre a "segunda" igreja paroquial, sabe-se que
se erguia, altaneira, sobre a Real Estrada de Benfica, à qual
estava ligada pela Azinhaga que do Tojal para ela descia, ladeando
o amplo recinto que, da fachada da igreja, voltado a poente, e do
seu lado sul, se alargava até à Estrada. Segundo informa o citado
Autor, tanto a porta principal, com toda a fachada, como a porta
lateral, voltada a sul, e a torre, eram de estilo gótico, a
comprovar as suas origens medievais. Com a inauguração da nova
igreja, em 1809, a igreja velha entrou em irremediável declínio. Em
1815 passa a servir de capela do cemitério do adro. Em 1833, é
despida dos azulejos da capela-mor. Finalmente, em 1846, é vitima
do imperdoável crime cultural de destruição, a pretexto da
necessidade de ampliar o cemitério do adro. Tão bem se fizeram as
terraplanagens que dela não restam quaisquer vestígios. Desses
tempos seculares em que a Paróquia de Benfica se reunia na "igreja
velha", algumas datas se impõe recordar, pelo seu interesse para a
história da mesma: (1582) - O primeiro registo conhecido de
baptizados e casamentos, elaborado de acordo com as normas
promulgadas pelo Concilio de Trento, que terminara alguns anos
antes. (1586) - Faz-se a instituição canónica da Irmandade de Nossa
Senhora do Amparo (é a mais antiga Irmandade da Paróquia). (1632) -
A Irmandade do Santíssimo Sacramento, tão tradicional nas paróquias
portuguesas, aparece referida pela primeira vez, em Benfica. (1750)
- Começa a construção da nova igreja. As obras para a construção da
nova Igreja de Benfica iniciaram- se em Agosto de 1750, com
projecto de mestre João Frederico Ludovice, arquitecto do Convento
de Mafra. Este famoso artista, de origem alemã, havendo-se fixado
em Portugal a partir de 1701, introduziu no país o barroco
italianizado. As obras ficaram paradas desde finais de 1754, quando
o Terramoto de 1755 veio pôr à prova a solidez da construção. Dos
estragos então causados, informava o Pároco, em comunicação oficial
de 12 de Abril de 1758, que "a maior ruína foi na igreja nova que
se andava fazendo, e até agora se lhe não boliu" (Arquivo Nacional
da Torre do Tombo, Dicionário Geográfico, VI, 663). Só em 28 de
Março de 1780 as obras recomeçaram, agora sob a direcção de mestre
João Gomes. A construção do novo templo tornar-se-ia uma história
muito acidentada, em parte certamente porque o projecto era
dispendioso demais para uma população rural de umas 4000 pessoas.
Só em Setembro de 18090 se faria o arranque final das obras, com os
trabalhos concentrados na capela-mor. Considerada pronta nos
princípios de Dezembro de 1809, a nova Igreja é, finalmente,
sagrada com os ritos previstos nos livros litúrgicos. Estes
começaram em 10 de Dezembro daquele ano, sob a presidência de D.
Frei Joaquim de Menezes e Ataíde, bispo de Meliapor, com licença do
Partriarca-Eleito de Lisboa, D. António de S. José e Castro, até
então bispo do Porto. Mas, com a sagração da nova Igreja, não
cessaram de todo as obras. Entre 1811 e 1813, procede-se ao arranjo
do guarda-vento. Em 1840 ergue-se a torre do lado nascente, ficando
a do lado poente por construir. Nela se montou um relógio em 1923.
Depois da contrução da nova igreja há três acontecimentos de
relevancia em relação à remodelação da paróquia: (1846) - Procedece
à demolição da antiga Igreja, para ampliação do cemitério do adro.
(1880) - Faz-se o levantamento das ossadas do cemitério para o novo
cemitério de Benfica, então dito dos Arneiros. (1900) - Construção
de um coreto no adro poente, contrariando as mais elementares
regras de respeito por um lugar sagrado. (1955) - Procede-se à
restauração das telas, quase todas assinadas por Pedro Alexandrino.
(1958) - A sacristia do lado nascente é transformada em Capela
Mortuária. (1961) - Faz-se a entronização da actual imagem da
Padroeira, Nossa Senhora do Amparo, vinda de Madrid. Reparação o
órgão da Igreja, dos finais do século XIX, com o aproveitamento de
um "bufete" bastante mais antigo (século XVIII ou antes). (1963) -
Restauração da sacristia do clero (lado poente), adornando-a com um
rodapé de azulejos do século XVIII, provenientes do palácio da
Quinta da Buraca. (1972) - Nova pavimentação na Igreja, com mármore
e lioz de Pero Pinheiro, em conformidade com os tons dominantes no
colorido dos mármores utilizados no interior. [editar] O ExteriorA
igreja ergue-se no meio de um grande adro, com acesso de ambos os
lados por duas escadarias de pedra. O adro do lado nascente é
enobrecido por um belo cruzeiro, que provinha da Igreja velha. O
adro do lado poente, onde no princípio deste século se construiu um
coreto, cedeu parte do seu espaço, a norte e poente, para a
construção do Centro Paroquial, entre 1959 e 1964, num bom
enquadramento com o edifício da Igreja. Junto desta e perto do
serviço de Recepção, repousa sobre uma coluna de mármore escuro e
bem polido o busto do Padre Álvaro Proença, a cujo dinamismo se
ficou a dever a construção do Centro Paroquial. Obra de mestre
António Duarte, o busto foi inaugurado em 10 de Maio de 1984, no
primeiro aniversário do falecimento do benemérito Sacerdote. A
frontaria da Igreja avança a partir de um átrio empedrado, com
acesso de ambos os lados por amplas escadas com 12 degraus de
pedra. A teia de protecção às escadas e ao átrio é emoldurada e
almofadada com boa cantaria. A frontaria apresenta claros vestígios
do Barroco italianizado, a denotar o pendor artístico do autor do
projecto, mestre João Frederico Ludovice. No alto, do lado
nascente, ergue-se a torre sineira, terminada em 1840. Está ainda
por construir a torre no lado poente, mas não há ainda nenhuma
perpectiva de contrução no futuro. [editar] InteriorÀ entrada e
constituída por uma ampla porta da frente ladeada por duas
pilastras de sustentação do coro alto, formando a cerca de 1 metro
do chão algumas pias de água benta. O tecto do coro é feito de
estuque embelezado com variados ornatos, ao gosto da época. Do lado
esquerdo, ainda debaixo do coro, abre-se a capela do baptistério,
com pavimento de lajedo, e paredes e tecto de estuque. Na parede do
fundo há um painel do Baptismo de Jesus, obra de Pedro Alexandrino.
A pia baptismal é toda de pedra, artisticamente trabalhada. Até às
obras de restauro do chão da Igreja, em 1972, estendia-se de ambos
os lados uma artística tela de mármores de colorido variado, com
desenho a figurar um entrelaçado de mármores branco, azul e
vermelho. Restos desta preciosa tela foram aproveitados para
resguardo das capelas laterais do Coração de Jesus, bem como para
ornamentação do novo altar-mor. O tecto da Igreja é obra de Pereira
Cão. Todo ele é de estuque emoldurado e apainelado, fingindo
pedras. Entre os seus desenhos, distinguem-se alguns que
representam várias invocações da Ladainha de Nossa Senhora. Foi
restaurado em 1972. [editar] Capela-morA capela-mor, da Igreja de
Nossa Senhora do Amparo é arquitectonicamente superior ao resto do
templo.Toda em mármore. Muito espaçosa ledeada por duas tribunas
com balaustradas de mármore. No topo, a enorme abertura do trono
entre as duas colunas coríntias de mármore rosado. O remate
superior, por cima da abertura e das colunas tem um triângulo,
símbolo da Santíssima Trindade. [editar] Capelas lateraisDepois do
baptistério está o altar de S. Sebastião do lado esquerdo com uma
tela alusiva de Pedro Alexandrino. A capela seguinte é dedicada a
S. Miguel, também ela valorizada por um quadro de Pedro
Alexandrino. No cruzeiro, abre-se a capela do Coração de Jesus,
primitivamente capela do Santíssimo Sacramento, como confirma a sua
rica ornamentação: mais um painel de Pedro Alexandrino, evocativo
da Última Ceia, e várias pinturas no tecto, alusivas à Eucaristia.
Nos lados podem ver-se quatro pequenos painéis, representando os
quatro grandes Doutores da Igreja Ocidental: S. Gregório Magno, S.
Ambrósio, S. Agostinho e S. Jerónimo. No fundo da Igreja situam-se
as capelas do lado direito. A primeira é consagrada a S. Luzia, e a
segunda, a S. António. Em ambas, a imagem condiz com a respectiva
tela, sendo estas de Pedro Alexandrino. As imagens destes dois
santos, bem como as de S. Sebastião e S. Miguel, do outro lado,
provieram da anterior igreja. A terceira capela, antes dedicada ao
Senhor dos Passos, é agora consagrada a Nossa Senhora de Fátima. O
painel de fundo, alusivo às aparições de Nossa Senhora aos três
pastorinhos, é obra de Teresa de Matos (1974). Fonte :
Wikipedia
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