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Difficulty:
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Terrain:
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Size:  (regular)
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Ouguela é uma povoação da freguesia de São João Baptista, no concelho de Campo Maior, a 10 km da sede de concelho. Conta com cerca de 60 habitantes. Aldeia rayana com muita história e património natural e construído. A cache é um bom pretesto para um dia de descoberta de mais um recanto de Portugal... esquecido!
Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298, renovado por D. Manuel em 1 de Junho de 1512, retendo até à reforma administrativa de 1836 o estatuto de vila sede de concelho independente, altura em que foi integrada no vizinho concelho de Campo Maior. Entretanto, dado o seu declínio, cerca de um século depois, em 1941, foi anexada, como mero lugar, à freguesia de São João Baptista.
O seu castelo foi uma das praças-fortes que defendia periodicamente o Alto Alentejo das invasões castelhanas. Foi mandado edificar à roda de 1300, e cercado durante a crise de 1383-85, a Guerra da Restauração (1642 e 1662, tendo desta feita sido ocupado), a Guerra da Sucessão de Espanha (1709) e a Guerra das Laranjas (1801, ano em que foi de novo ocupado).
O Castelo de Ouguela, no Alentejo, ergue-se na antiga vila de Ouguela, hoje parte da freguesia de São João Baptista, concelho de Campo Maior, Distrito de Portalegre, em Portugal.
Erguido sobre uma escarpa, o castelo domina a vila, na margem esquerda da ribeira de Abrilongo, próximo à sua confluência com o rio Xévora, vizinho à raia com a Espanha. Reconstruído por D. Dinis (1279-1325), recebeu linhas abaluartadas do reinado de D. João IV (1640-1656). De seus muros observa-se a fortificação espanhola de Alburquerque. Atualmente integra a Área Turístico-Promocional de Planícies.
LENDA DA CRUZ DO GALINDO
Conta a história que na era de 1475, Ouguela foi tomada pelos castelhanos, travando-se então uma célebre batalha entre Portugal e Castela, a batalha de Toro que permitiu o regresso á Coroa Portuguesa da Vila.
Esta batalha deu-se no lugar de Ouguela, entre João da Silva, camareiro-mor do príncipe D.João II e João Fernandes Galindo, alcaide-mor de Alburquerque, em Espanha.
Do encontro morreram ambos, João Fernandes Galindo logo, e João da Silva aos vinte e oito dias depois, sem que houvesse mais derrame de sangue de ambas as partes.
Diogo da Silva, bisneto de João da Silva, passando por Ouguela, mandou fazer a referida Cruz na Era de 1551, encontrando-se esta actualmente no museu de Elvas.
Julga-se que esta Cruz estaria colocada perto da confluência do Abrilongo com Xévora, no local onde se teria travado o combate singular entre os dois capitães. O pedestal desta Cruz foi encontrado aquando da remodelação do castelo durante a remodelação do castelo durante a recente década de 70.
LENDA DO TAMBORZINHO
No campo militar, refere-se que, estando Ouguela cercada durante uma guerra, não se sabe qual, e não havendo possibilidade de contactar Campo Maior para pedir reforços, uma criança desceu pela figueira que se encontra ainda hoje pegada á muralha do castelo, transportando consigo a Bandeira e uma mensagem escrita. A criança
que costumava brincar com um tamborzinho, conseguiu ultrapassar as linhas inimigas sem levantar suspeitas e correu até Campo Maior onde entregou a mensagem no hospital. Esta lenda é hoje conhecida pela lenda do "Tamborzinho" e julga-se ter origem num facto real, náo se conseguindo estabelecer a época em que o mesmo terá acontecido.
Additional Hints
(Decrypt)
Cbe qrgeáf...