Artistas sem nome
Em 1.991 a Câmara Municipal da Maia cedeu um terreno à Fundação Belmiro de Azevedo para a construção do Instituto Superior de Estudos Empresariais em parceria com a Universidade do Porto.
Em 1.995 o Tribunal Administrativo do Porto anulou a cedência do terreno e a obra foi abandonada.
Desde os finais da década de 90 o edifício tem vindo a ser ocupado por uma cada vez maior comunidade de artistas de street-art que aproveitam o espaço para divulgar a sua arte.
É com esta explicação que começa o documentário «Via Periférica». Trabalho realizado no âmbito do curso de Tecnologias da Comunicação Multimédia da Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE), este documentário produzido por Nuno Alves dá a conhecer este imprevisto espaço artístico.
Uma autêntica galeria de arte urbana, este edifício devoluto congrega nas suas paredes inacabadas uma série de trabalho de artistas dedicados ao graffiti. De iniciados que procuram aperfeiçoar as suas capacidades a veteranos experimentados que apreciam o local pela privacidade e calma existente, esta galeria improvisada é o perfeito exemplo da reutilização de um espaço abandonado ao qual foi dada uma nova vida, mais artística, mais colorida e bastante mais criativa do que aquilo que estaria previsto.
Reterido daqui.
A Cache:
A cache encontra-se, claro ;-), no terraço, para que possam apreciar a Arte enquanto se dirigem à mesma.
NOTA 1: Tenham muito cuidado enquanto andam no edifício e/ou se dirigem à cache, pois as escadas não têm protecções e existem outras aberturas sem protecção, por exemplo os poços dos elevadores. E, existem seringas abandonadas, para aceder à cache não é necessário colocar a mão em lado nenhum, está completamente à vista.
NOTA 2: Para a cache durar, atenção aos muggles. E, retira-la com cuidado e voltar a colocá-la exactamente como estava.
