O Conde e o seu Paço Traditional Cache
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Size:  (small)
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O Conde e o seu Paço
Calheiros-Ponte de Lima
O Conde
Francisco Lopes de Calheiros e Meneses, primeiro e único
conde de Calheiros (Calheiros, 12 de junho de 1856 –
Calheiros, 2 de março de 1929), foi um deputado e fidalgo
português. Filho de Francisco Lopes de Calheiros de Meneses e
Benevides e de Maria Emília da Madre de Deus Falcão Cota de Bourbon
de Azevedo e Meneses. Casou-se em primeiras núpcias, em 1882, com
Maria da Glória Alves Guimarães, com quem teve dois filhos:
Francisco e Afonso. Casou-se em segundas com Fernanda Elisa de
Catalá do Amaral Osório, com quem teve mais um filho: Francisco do
Amaral. Feito conde por Dom Carlos I, rei de Portugal, por decreto
de 20 de março de 1890. Após sua morte, seu neto Francisco Lopes de
Calheiros e Meneses e seu bisneto Francisco da Silva de Calheiros e
Meneses tornaram-se, sucessivamente, pretendentes ao
título.
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O Paço
Paço de Calheiros - História O Solar do antigo apelido de
Calheiros é na Quinta do Paço, que antigamente chamavam do
Pinheiro, na freguesia de Santa Eufemia de Calheiros, no concelho
de Ponte de Lima.
A Honra de Calheiros foi confirmada por D. Afonso IV em Santarém,
aos 5 de Fevereiro de 1336, a favor de Martim Martins Calheiros,
cuja honra lhe fora dada por El Rei D. Dinis. Posteriormente D.
Sebastião, por sentença de 12 de Novembro de 1566, retificou os
direitos e demarcações daquela honra a favor de Diogo Lopes de
Calheiros, o ilustre autor do Memorial de Calheiros.
Ao fundo de uma carreira de seculares cupulíferas de dimensões
gigantescas abre-se um portal, com lápide cuja legenda em gótico
minúsculo, de 1450, diz: D’esta Antiga e Nobre Casa
Proced’os Calheiros: Fidalgos: D’Solar Sobrepuja a
inscrição uma pedra de armas, escudo direito e um coração com
capacete e paquife singelo, ostentando o apelido dos CALHEIROS: em
campo azul, cinco vieiras de prata, perfiladas de preto postas em
sautor e no pé três estrelas de cinco pontas do mesmo metal postas
em faixa; timbre dois bordões de prata em aspa e os bordões
ferrados de azul e atados com torçal da mesma cor, sobreposta uma
vieira do escudo. Ainda ao lado do timbre faz-se notar a data de
1533, ano em que deveria Ter sido esculpido o brasão.
Dizem que os Calheiros tomaram o brasão dos velhos, por serem a sua
prole: não é assim pois ambos ascendem de D. Ayres Nunes,
originário da Galiza tendo por isso adoptado as Vieiras e Bordões
de Santiago de Compostela.
O nome do apóstolo era o grito de guerra nas frequentes algaras
contra os Sarracenos e depois da vitória os indómitos guerreiros,
empunhando o bordão dos peregrinos, iam agradecer ao padroeiro das
Espanhas, visitando o seu túmulo, os lauréis alcançados e
penitenciarem-se dos excessos cometidos.
Assim, um dos mais honrosos distintivos da armaria peninsular, como
na Heráldica de França se considerava a Flor de Liz, entre nós a
Vieira Compostelana.
A Casa nunca deixou a família, sendo apontada como uma das que
conserva ainda esta nobre particularidade. Senhores Imemoriais do
Solar de Calheiros (reedificado em 1450), Senhores das Terras de
Santo Estevão de Geraz, Beiral do Lima e Reguengo de Castelo
(5/1/1424), Senhores das Terras de Burral e Almoxarifado de Ponte
de Lima (4/12/1453), Senhores das Devezas de Ponte de Lima
(30/9/1454), Conde de Calheiros (20/3/1890).
Francisco Silva de Calheiros e Menezes é o actual representante da
Família, chefe do nome de armas de Calheiros, Senhor do Solar de
Calheiros e representante do Título de Conde de Calheiros.
Notável e imponente edifício, tradicionalmente considerado como o
mais representativo das nobres casas de Ponte de Lima.
Situado na encosta de uma das colinas que circundam a Vila, o Paço
de Calheiros domina, a perder de vista, um dos mais grandiosos
cenários do Minho.
Preserve o local e disfrute.
Trata-se de um container pequeno com logbook,mini caneta e
stashnote,Possibilidade de pequenas trocas.
Additional Hints
(Decrypt)
Fragnqb n rfcren qn pneerven invf rfgne,ynqb qvervgb ab pnagb,rfcrene dhr anb rfgrwn yá b cáffneb...