O local em si não tem nada de espetacular nem de interessante. São
os acontecimentos que aí se desenrolaram, ou não, que lhe emprestam
uma aura de mistério a quem se permitir viajar no tempo.
A Moita, apesar de quase inerte, foi - como em quase todos as
povoações menos abençoadas - palco de acontecimentos que marcaram e
marcam a existência de um povoado remoto.
Conta-se que, em tempos imemoriais, o lugar do Cabeço da Santa,
percorrido pelas dueiras, foi alvo das aparições da Santa Apolónia.
Nestas, pediu a Santa que lhe fosse construída uma ermida. Atentos
a todas as solicitações do Alto, e quem sabe movidos por um misto
de êxtase e temor, os aldeões prontamente acorreram ao pedido da
Mártir e lhe construíram uma Capela. Da original já nada resta.
Posteriormente o Santuário foi transferido para a atual
localização, também no recinto da povoação.
Exercício bem mais difícil será o de imaginar um campo de
futebol nas imediações da cache, utilizado para jogos menores, se
bem que de capital importância para convivência de povoações
vizinhas. Deste também nada resta. Apenas o espaço onde
anteriormente se desenrolaram.
É pois, objetivo desta cache o de vos permitirem - se permeáveis a
tal - uns momentos nos locais onde um povo escreveu a sua história
e lavrou o seu destino. A cache é acessível por veículo todo o
terreno. Caso contrário estacionem no ponto indicado e dirijam-se
ao S1. Aí sigam pela esquerda até ao GZ. A cache é constituída
apenas pelo log book e o identificador do jogo. Levem material de
escrita.