
"Dom Manuel per graça de Deus Rey de portugal e dos algarves daquem e dallem mar em affrica Senhor de guine e da conquista e navegaçam e comercio da etyopia arabia persia e da india. A quantos esta carta de foral dado pera sempre a terra castello e concelho de cellorico de basto virem fazemos saber que por quanto na dita terra nom ouve foral..."
A Sua História
Celorico de Basto recebeu o foral no dia 29 de Março de 1520 (faz, portanto, 492 anos que foi assinado pelo rei D. Manuel I) e que por isso é evidentemente um documento notável e de inegável interesse histórico.
O foral concedido à terra, castelo e concelho de Celorico de Basto foi um dos 589 “forais novos” outorgados por D. Manuel no cumprimento de um amplo programa reformista.
Um foral era um diploma pelo qual o rei ou um senhor (laico ou eclesiástico) concedia aos moradores de um determinado lugar certos privilégios e regalias.
Contrariamente aos forais velhos, que favoreciam o municipalismo, os forais novos ou manuelinos não deram grande relevo aos assuntos referentes à administração dos concelhos, porque essas matérias passaram a ser reguladas pela lei geral, mas sim, tentaram sobretudo fixar os encargos e foros a pagar pelos concelhos ao rei a aos donatários.
A circunscrição territorial de Celorico e o próprio castelo de Arnóia já eram referenciados no tempo de Fernando Magno, bisavô de Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal.
Em 1220, a circunscrição medieval da terra de Celorico abrange a totalidade dos concelhos de Cabeceiras, Mondim e Celorico de Basto, uma parte de Amarante (Aboim, Amarante, Chapa, Freixo de Baixo, Freixo de Cima, Gatão e Vila Garcia), Felgueiras (Borba de Godim, Macieira da Lixa e Pinheiro), Fafe (Ardegão, Regadas e Seidões), Ribeira de Pena (Alvadia, Cerva e Limões) e Vieira do Minho (Roças).
No foral manuelino de Celorico de Basto (1520) o limite territorial é menos amplo, pois só compreende a margem direita do Tâmega.
Posteriormente e devido ao reajustamento administrativo, algumas freguesias foram transferidas para os concelhos vizinhos de Fafe, Amarante e Cabeceiras de Basto, através do Decreto-Lei de 31 de Dezembro de 1853, pelo que o actual concelho de Celorico de Basto é composto por 22 freguesias.
De referir que os forais foram extintos em 13 de Agosto de 1832, com o advento do liberalismo.
Terá sido ocupado desde tempos muito remotos, tal como nos testemunham as marcas que as civilizações mais antigas por aqui deixaram.
Alguns autores, porém, ao pretenderem explicar a etimologia da toponímia local dizem ter existido por estas bandas a famosa Celiobriga que foi cidade (brigum) dos povos celerinos (celio), donde terá resultado – toponimicamente – Celorico. Povos Bástulos ou Bastiandos que por aqui se teriam fixado, podem estar na origem do patronímico Basto. Estes e outros povos peninsulares devem ter ocupado extensas áreas, desde as vertentes do Tâmega, até aos montes de Barroso e de Cerva, que, no seu todo, vieram a ser conhecidas por Terra de Basto. É um concelho marcadamente rural, cujos traços profundos no território e na paisagem se devem à actividade agrícola, que dominou a ocupação das pessoas deste concelho até finais do século passado. A primitiva sede do concelho ficava localizada junto ao Castelo de Arnóia. Só em Abril de 1719 foi transferida para a freguesia de Britêlo e com a designação de Vila Nova de Freixieiro.
A sua Actualidade
Celorico de Basto é uma vila portuguesa no distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 2 500 habitantes.
É sede de um municipio com 181,10 km² de área e 19 767 habitantes (2009), subdividido em 22 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Cabeceiras de Basto, a leste por Mondim de Basto, a sul por Amarante, a sudoeste por Felgueiras e a oeste por Fafe.
Alberga as vilas de Celorico de Basto, Fermil de Basto e Gandarela de Basto.
A expansão urbana da Vila tem sido acompanhada da criação de amplos espaços verdes e ajardinados, o que lhe confere um aspecto atraente e onde se desfruta de um conforto moderno. Os novos acessos viários, tornaram Celorico de Basto um novo ponto de interesse turístico no coração do Minho.
Nas proximidades da cache:
Nesta entrada da Vila de Celorico, existem uma "Alminhas" datadas de 1865.
Estacionem junto dos contentores do Ecoponto e disfrutem de ambas as coisas.
A cache:
Contém logbook, stashbook. Levem com que escrever. Por favor coloquem da mesma forma como a encontraram, e sempre que possível façam C.I.T.O. (cache in trash out)
Paisagisticamente Celorico encanta! Quem souber apreciar a beleza e os encantos da natureza jamais esquecerá a visita a Celorico de Basto. Obrigado ao Celorico Digital pelas fotos antigas da nossa Vila.
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ENJOY IT!
