Ponte e Fabrica de Papel da Matrena
Construída em 1706, a Ponte de Matrena, estabeleceu uma melhor ligação entre as freguesias de Asseiceira e S. Pedro, sendo construída por Nicolau de Pina para permitir a passagem de pessoal e lenha da freguesia de S. Pedro para a dita fabrica, que em princípios de vida foi Fábrica de Vidros de Matrena, cuja obteu licença de construção em reinado de Filipe I.
A fábrica trabalhava com energia hidráulica do rio Nabão, no Açude de Matrena, e utilizava como matéria-prima uma terra siliciosa da Charneca da Peralva.
Há pouco mais de 100 anos, num ano de cheias, o nível das águas ultrapassou a ponte e esta manteve-se em pé. Dentro da fábrica de Matrena ainda existe uma placa ao nível onde terá chegado a água, com a data de 22/12/1909.
Infelizmente está ao abandono, e sem qualquer segurança tanto para os carros como para as pessoas que a atravessam.
A Fábrica de Papel de Matrena, em Tomar, fundada, em 1901 por João de Oliveira Casquilho, foi não só um importante pólo de desenvolvimento da indústria do papel, até 1999.
Nos primeiros anos da República Portuguesa constituía, sem dúvida, até pela modernidade que caracterizara a sua fundação, a grande referência da indústria papeleira em Portugal, explicando-se assim a encomenda, por parte do Estado Republicano, de papel de grande qualidade, com uma marca de água alusiva a este Novo Regime.
No século XX, o bisavô Alejandro Diaz de Tuesta y de la Vega, de origem basca que trabalhou em várias fábricas em Espanha foi convidado para impulsionar o desenvolvimento da Fábrica de Papel da Matrena. Aí instalou a Máquina II, a primeira da Europa a qual se manteve em funcionamento quase até ao encerramento definitivo da Fábrica.
Quando as vendas começaram a baixar e as dificuldades a aparecer numa altura em que outra fábrica do concelho, situada em Porto de Cavaleiros, também estava a atravessar um mau momento decidiu-se juntar as duas unidades e criar a IPT – Indústria de Papel de Tomar.
Infelizmente a sociedade não deu em nada porque se cada uma tinha as suas dificuldades, as duas juntas não aguentaram. A Matrena decretou falência, a Porto de Cavaleiros foi vendida a um fornecedor libanês.
Actualmente fábrica apesar de parecer ao abandono (e de facto supostamente estar) não está totalmente abandonada, existe uma pequena produção embora reduzida ligada ao papel de WC, embora grande parte das enormes instalações não seja, de facto, utilizada.
Um pavilhão ao fim está alugado e ocupado por um pequeno negócio de sucata.
A cache:
É uma cache small com logbook, stashnote e caneta.
Contém espaço para deixarem materias de troca, como trackables por exemplo.
Pede-se que deixem tudo como encontraram.
Conselho: Deixem o cachemobil no largo ao pé da ponte.
Boas cachadas!
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Ponte e Fabrica de Papel da Matrena
Built in 1706, the Bridge of Matrena established a better connection between the parishes of Asseiceira and S. Pedro, being built by Nicolau de Pina to allow passage of personnel and firewood from the parish of St. Pedro said to the factory, which in early life was Matrena Glass Factory, which obteu building permit in the reign of Filipe I.
The factory worked with Nabão river hydropower in the Matrena Dam, and used as raw material a siliceous earth of Charneca da Peralva.
Just over 100 years, a full year, the water level exceeded the bridge and it remained standing. Inside the factory Matrena there is still a card to the level where the water will come with a date of 22/12/1909.
Unfortunately it's abandoned, and without any security for both cars and for the people who cross.
The Paper Factory Matrena in Tomar, founded in 1901 by João de Oliveira Casquiljo, was an important center of development of the paper industry until 1999.
In the early years of the Portuguese Republic was, no doubt, to the modernity that characterized its foundation, the main reference of the paper industry in Portugal, thus explaining the order, by the state Republican paper of great quality, with a watermark alluding to the new rules.
In the twentieth century, the great grandfather of Tuesta y Alejandro Diaz de la Vega, of Basque origin who worked in several factories in Spain was invited to drive the development of the Paper Mill Matrena. Then installed the Machine II, the first in Europe which remained in operation until almost the final closure of the factory.
When sales began to fall and the difficulties to appear at a time when another plant of the county, located in Porto de Cavaleiros, was also going through a bad time decided to join the two units and create the IPT -Indústria de Papel de Tomar .
Unfortunately the company went nowhere because if each one had its difficulties, the two did not hold together. The Matrena bankrupt, and the Porto de Cavaleiros was sold to a Lebanese supplier.
Currently the factory despite seeming abandonment (and in fact supposed to be) is not completely abandoned, although there is a small production connected to toilet paper, although much of the huge facility is not in fact used. A pavilion is rented to an end and occupied by a small scrap business.
The cache:
It is a small cache with logbook, pen and stashnote. Contains space to leave matters of trade, such as trackable.
Asked to leave everything as found.
Tip: Let the cachemobil in off the foot of the bridge.
Good Luck!
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