É um templo do último quartel do século XVII, como testemunha a data de 1678 gravada na pedra por sobre a porta da fachada. Dos meados do século seguinte (1747) é o belo relógio de sol que se encontra no cunhal do lado direito de quem olha, provavelmente obra do italiano João António de Pádua.
Foi beneficiada na segunda metade do século XIX, ocasião em que se lhe colocou a lindíssima cruz, datada de 1872 e esculpida na pedra por cima do janelão da fachada. Também o púlpito, que tem na base a data de 1878, foi então restaurado e pintado. Novas obras de restauro foram realizadas na sequência de um fogo que atingiu a igreja no Verão de 1987.
As maiores riquezas deste templo rural são as suas imagens que, infelizmente, não podem estar ao culto devido à cobiça dos ladrões que já a assaltaram, em 1996. Apenas se mantém no seu lugar a Santíssima Trindade, uma imponente e pesadíssima imagem em pedra do século XVI, de grande valor artístico. O adro é marcado pela majestosa presença de dois freixos, um dos quais seguramente secular.
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