O Estádio Municipal de Braga, conhecido por "A Pedreira", afirma-se como uma mais-valia para o concelho, valorizando a cidade e a região. Projectado peloArquitecto português Eduardo Souto Moura(Prémio Pritzker 2011) e pelo Engenheiro português Rui Furtado, é uma obra de particular beleza, enquanto peça de arquitectura e de invulgar engenharia «uma grande obra de arte», que vem dar corpo ao Parque Urbano implantado na encosta do Monte Castro, na periferia da área urbana de Braga virado para o vale do Rio Cávado. O estádio é actualmente utilizado peloSporting Clube de Braga.
Trata-se de um projecto de linhas arquitectónicas inovadoras, próprias de um estádio com 30 mil lugares de capacidade e apenas duas bancadas laterais, sendo que os topos do estádio são constituídos pelo anfiteatro rupestre da encosta do monte. A cobertura assume como referência "as pontes construídas pela civilização Inca", no Peru, de modo a iluminar a relva com luz natural, preservando assim a qualidade natural do relvado. Refira-se que esta obra foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitectura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil), prémio este que distingue de dois em dois anos pares e de dois em dois anos ímpares as mais significativas obras de Arquitectura e Engenharia realizadas nesse período.
O estádio foi, por diversas vezes, considerado um dos mais originais e belos estádios do mundo. O jornal Financial Times, num artigo sobre os estádios britânicos, refere o Estádio como um dos 4 exemplos de "beautiful grounds". O artigo diz: "There has been nothing in this country to match the architectural delight of Eduardo Souto de Moura’s stadium for Braga in Portugal, a breathtaking arena carved into the side of a rock face on the site of a former quarry" (tradução livre: Não há nada neste país (Reino Unido) que se assemelhe à delícia arquitectónica do Estádio de Braga em Portugal de Eduardo Souto Moura, uma arena de tirar o fôlego cinzelada na face de uma rocha que anteriormente era uma pedreira).