A 5 de Julho de 1953, na presença de S. Ex.ª o Ministro do Interior,
A central hidroeléctrica da Calheta, começou a ser construida em Junho de 1947 e terminou em Julho de 1953.
Dr. Joaquim Trigo de Negreiros, expressamente aqui vindo com o fim de inaugurar a central.
A Calheta esteve em festa - num plágio autenticado dos locais já dantes festejados. Fez-se festa, sim, mais uma festa em louvor da água e da luz, que já trouxeram à maioria da população rural recursos inestimáveis. O acto inaugural foi dos mais luzidos e solenes até hoje verificados no arquipélagos. Ainda se não erguera o altar para a missa campal, já o povo se comprimia no estreito lugarejo da central e se alongava por toda a estrada aberta para acesso ao edifício. E a missa - o Santo Sacrifício da Missa - fez afluir ao local uma mole imensa de gente, trabalhadores da terra e desbravadores de barrocos e sarças, arquitectos de um "solo ingrato e generoso" que é padrão imortalizador do braço humano. A missa foi, na realidade, um bálsamo reconfortante, que buliu com a sensibilidade das gentes e impregnou a natureza de um espiritualismo sádio e fresco. Celebrou-a, em representação de S. Ex.ª Rev.ma o Bispo do Funchal, Sr. D. António Manuel Pereira Ribeiro, o vigário-geral da diocese, cónego Manuel Francisco Camacho. Seguiu-se a sessão solene, plena de elevação e de entusiasmo, tendo adquirido posição cimeira o improviso do senhor Ministro do Interior, hino triunfal à natureza e ao homem, à paisagem e ao trabalho - verdadeiro canto, colorido e vivo à beleza envolvente do local. Depois, a cerimónia da bênção das máquinas, logo se seguindo o funcionamento das turbinas por ligação simbólica do Sr. Dr. Trigo de Negreiros, que premiu, na galeria dos quadros, o botão do grupo número um, inundando de luz todo o ambiente. Novos morteiros estralejaram no ar, e uma sinfonia de sons electrizou o espaço festivo da central. Trocaram-se abraços entre o Ministro e os realizadores da obra. Ergueram-se vivas. Recrudesceu a alegria do povo... e a música entoou mais forte.
The July 5, 1953, in the presence of S. Excellency the Minister of Interior, The Calheta hydroelectric plant began to be built in June 1947 and ended in July 1953. Dr. Joaquim Wheat Negreiros, come here expressly for the purpose of inaugurating the center. The party was in Calheta - a plagiarism of the previously authenticated before celebrated. He became the party, yes, more of a party in honor of the water and light, which has brought the most invaluable resources of the rural population. The inauguration was the most solemn and luzidos so far recorded in the archipelago. Even if there had erected the altar to the open air mass, since the people together in the narrow village of Central and stretched across the road to open access to the building. And the Mass - the Holy Sacrifice of the Mass - flocking to the site has a huge mole people, workers and explorers of the land of Baroque and brambles, architects of a "soil ungrateful and generous" which is standard immortalising the human arm. The mass was actually a soothing balm that buliu with the sensitivity of the people and penetrated the nature of a healthy spirituality and fresh. Signed it on behalf of St. Rev.ma Excellency the Bishop of Funchal, Mr. D. António Manuel Ribeiro Pereira, the vicar-general of the diocese, Canon Manuel Francisco Camacho. This was followed by the formal sitting, lifting and full of enthusiasm, having acquired top position improvisation by the Minister of Interior, triumphant hymn to nature and man, the landscape and work - true singing, colorful and alive to the beauty of the surrounding site. After the ceremony of blessing the machines, quickly followed by the operation of the turbines symbolic link of Dr. Wheat Negreiros, who pressed in the gallery of pictures, the group button number one, flooding light throughout the room. New estralejaram mortars in the air, and a symphony of sounds electrified central space festive. Hugs were exchanged between the Minister and the directors of the work. Rose alive. Intensified the people's happiness ... and sang the song stronger.>