Percurso da Água da Prata - Ecopista
Extensão Num total de 18 km de extensão Percurso Aqueduto da Água de Prata – Ecopista, cerca de 7 km têm um caminho paralelo ao Aqueduto, terminando perto do Bairro do Sr. Dos Aflitos, o regresso para a cidade de Évora é feito pela Ecopista Ramal Évora-Graça do Divor .
Resumo Percurso:
Rua Do Cano - (Portas da Lagoa) S. Bento de Castris - Metrogos - Sr.Aflitos - Évora.
Caracterização do Percurso:
O Aqueduto da Água da Prata é uma obra imensa mandada erigir por D. João III no século XVI. Foi o arquitecto Francisco Arruda que, de 1533 a 1537, dirigiu os trabalhos excepcionais de engenharia hidráulica que permitiram levar água desde a Graça do Divor até Évora. A escassez deste precioso bem na capital do Alto Alentejo durante os meses quentes de Verão e o precário abastecimento público das populações sensibilizaram o rei a mobilizar um contingente humano e recursos técnicos e financeiros extraordinários à época. O resultado foi um magnífico trabalho que, parte, ainda hoje perdura junto às muralhas da cidade. E hoje, é possível caminhar ou andar de bicicleta junto a este Monumento Nacional, assim classificado há, precisamente, 100 anos.
O troço que propomos foi reconstruído em finais do século XIX, em 1892. Começa junto à estrada que liga Évora a Arraiolos, a na rotunda das Portas da Lagoa, uma das entradas na muralha da cidade de Évora. A entrada no trilho faz-se pelo lado direito da estrada (sentido Évora-Arraiolos. Embora este acesso não esteja assinalado, existem pelo caminho diversos placards informativos sobre a região e o próprio aqueduto. O trilho acompanha o aqueduto lado-a-lado.
De tempos em tempos surge uma das torres onde estão localizadas as caixas de visita que permitem o acesso ao interior. Podemos encontrar algumas destas caixas abertas e pudemos constatar que a água ainda corre lá dentro. Mais adiante deparamos com uma vista espectacular de toda a região envolvente. À nossa frente predominam as quintas com hortas e pequenos olivais. Mais ao fundo, as grandes herdades de montado de sobreiros e azinheiras. No horizonte, eleva-se o castelo de Evoramonte e a Serra de Ossa que, com 650 metros, tem um dos pontos mais elevados da região. A seguir à Quinta de São Pedro, uma bonita casa senhorial alentejana com capela e construída nos finais do século XVIII, entramos numa zona mais fechada, muito verdejante e realmente fresca, mesmo nos dias mais quentes. Em redor, abundam os medronheiros e os loureiros. Um pouco mais à frente, o aqueduto dá lugar a uma ponte sobre um riacho e, logo a seguir, ao lado, encontra-se uma das secções do aqueduto original onde podemos ver o seu perfil.
Quando o aqueduto se enterra e desaparece, abandonamos o trilho para a direita, na direcção de um pequeno troço com cercas de ambos os lados que nos protegem dum campo com vacas a pastar. Nada há a temer pois estas vacas não fazem qualquer mal, antes pelo contrário, assustam-se à nossa passagem. Um pouco mais à frente encontramos uma porteira, não se esqueça de a fechar. Abrir e fechar deve ser o procedimento de quem anda no campo e passa por terras alheias: deixar sempre as porteiras das cercas como estavam originalmente.
Voltámos a caminhar por entre duas vedações e encontrámos a estrada alcatroada na Canada Real, percorremos cerca de 1,5km pela estrada e viramos á esquerda frente à entrada da Quinta de S. Pedro para encontramos a Ecopista. Todo o Percurso pode ser percorrido por caminheiros e ciclistas.
DEIXE A CACHÊ EXACTAMENTE COMO A ENCONTROU OU MELHOR !