Em 1888 foi concluído e aberto à exploração pública aquele que se supunha vir a ser um dos grandes eixos ferroviários nacionais. A construção da Linha do Oeste foi atribuída a Henry Burnay & Cª, porém, por contrato de 9 de Maio de 1883 foi a mesma transferida para a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses que acabou por iniciar a sua exploração em 1887, então até Leiria.
A Linha do Oeste, via única não electrificada, constitui uma oportunidade de encontrar, perto de Lisboa, uma linha ferroviária cujas características de exploração e manutenção contrastam vivamente com a modularidade plástico-insípida que se tornou regra no nosso panorama ferroviário. Aqui, a tracção ainda é a diesel (assegurada por automotoras Allan e das séries 450 remodeladas) e as estações, de traço oitocentista, são um deleite para os olhos, com os seus jardins ainda imaculadamente tratados, os alpendres em ferro a proteger os cais, o tipo de escrita dos painéis com os nomes das gares, o reino do azulejo ferroviário e mobiliário centenário.
A cache:
A cache encontra-se no exterior da estação e não material de escrita.
Peço descrição e cuidado ao manusear a cache.
Peço que não publiquem fotos da cache
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