Segundo os habitantes das aldeias de Ferreirinhos e de Canelas, o local onde hoje se situa o Alto do Cabeço Santo e as Almas de Ferreirinhos era antigamente uma zona totalmente isolada das povoações, o que tornaria por esse facto um local propício a assaltos ás gentes que desciam das serras em busca do comércio, e dos serviços que só poderiam encontrar rumando ao litoral e descendo dos montes onde habitavam. Deste facto surge a origem da referência religiosa deste espaço, como forma de pedir proteção contra os criminosos que procuravam o local em busca de vitimas.
Do Alto do Cabeço Santo apenas restam umas pedras que seriam a base de um picaroto que simbolizava o local.
A capela das Almas de Ferreirinhos foi fundada em 1881 por um devoto da localidade. Mais tarde foi ampliada; o seu último restauro foi feito pela mordomia de 1982.Tem duas imagens: a de Nossa Senhora de Fátima e a de S. José. Á volta do pequeno templo há um recinto espaçoso, o qual nos mostra um coreto em cimento, do lado do nascente,; a poente, um alpendre; a sul, uma casa para as mordomias confecionarem e tomarem as refeições nos dias de festa. Esta realiza-se no dia da ASCENSÃO; aí afluem muita gente da freguesia e de outras limítrofes.
FERREIRINHOS
Este topónimo denota o exercício da arte de serralheiro, neste local, em tempos muito recuados. Bem perto de Ferreirinhos, na freguesia da Moita, encontramos a povoação de Ferreiros.
A norte de Ferreirinhos, no Concelho de Águeda, existe a povoação de A-dos-Ferreiros, ou seja, a «Póvoa dos Ferreiros». Todas estas povoações tomaram o nome da profissão dos primeiros habitantes destes locais.
Na Idade Média os artífices agrupavam-se em zonas mais próprias para o exercício das suas atividades. Assim se explica, por exemplo, o agrupamento dos artífices de serralharia na povoação de A-dos-Ferreiros, pois esta localidade foi atravessada nos séculos III e IV por uma estrada romana que ligava a região do Vouga a Viseu.
A radicação de um núcleo de ferreiros nesta zona, testemunha o grande número de carros de muares que transitavam na sobredita estrada romana, e a natural feitura e reparação dos mesmos. Além deste facto já referido, tornava-se necessário fazer as alfaias agrícolas usadas nessas épocas para o agricultar da terra.
Teriam existido, certamente, razões de natureza económica e profissional nas referidas povoações de Ferreiros e Ferreirinhos para que nelas se tivessem fixado os artífices do ferro. Rosmaninho,1984
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Normalmente não anda ninguém pela zona, mas o facto de ser atravessada por uma estrada, e a necessidade de manutenção da capela, fazem com que possam encontrar por lá pessoas. Pelos motivos apontados peço-vos a máxima discrição. Saliento também que no dia da festa da Ascensão que se realiza 40 dias depois da páscoa, e em alguma celebração espontânea e ocasional que possa ocorrer no local, se torna praticamente impossível desvendar o mistério com a discrição recomendada.
As coordenadas levam-te ao local do mistério. Este terá quatro pontos, o primeiro é divulgado através da interpretação da seguinte sequência de imagens ( a sequência deve ser interpretada horizontalmente, ou seja primeiro a fila de cima depois a de baixo, e da esquerda para a direita). No primeiro ponto estão a indicação do segundo, e metade das coordenadas do terceiro. No segundo ponto estará a outra coordenada do terceiro ponto que irá revelar o local onde está o container. Cada imagem representa apenas uma só palavra!
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A cache contem pequenos brindes para troca. BOAS CACHADAS!
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