Os mais antigos Diplomas relacionados com a freguesia datam do século XI e neles vêm referidas algumas das 'villas'que mais tarde a constituíram. Os domínios de Oliveira do Douro têm um importante passado, que contribuiu para a História Regional. A sua localização percorre a margem esquerda do Rio Douro, ponto de passagem obrigatório para quem pretendia transpôr o território para o Norte e a proximidade com a estrada Romana e com a 'Calle' dão-lhe um relevo considerável.
As origens da freguesia situam-se na conquista da Península pelos Romanos, detida na Lusitânia, que se integrava em todo o domínio que hoje constitui Oliveira do Douro, sendo o Rio Douro o limite a Norte das suas fronteiras. Sucederam-se, quatro séculos depois, as invasões dos povos Bárbaros que muito fez sofrer esta gente, assim como foi vítima das grandes pestes que assolaram a região nos princípios dos século XV.
A Paróquia de Oliveira do Douro já se encontra constituída a partir de meados do século XIII. Porém, no século XVI já nos aparece o primeiro Recenseamento da população da freguesia. Fez-se por Carta Régia de D. João III, a 17 de Julho de 1527.
As suas principais características socioeconómicas estavam ligadas aos pescadores do Areinho, aos Moleiros, aos Moinhos de Vidro, às Procissões do 'Corpus Christi' e dos Moleiros de Quebrantões, às Lavadeiras e à agricultura em geral.
A freguesia de Oliveira do Douro, tal como tem sucedido através dos tempos, tem sido centro de fixação de gentes oriundas de diversas partes do país. A proximidade com a cidade do Porto explica o fenómeno da construção de habitações que aqui se está a registar presentemente e que fazem dela uma das maiores freguesias da Área Metropolitana do Porto.
Oliveira do Douro e as suas belezas povoam as obras de Camilo Castelo Branco (Romaria de Sant’Ana), de Ramalho Ortigão (Passeios a Quebrantões e ao Areinho), de Júlio Dinis (Areínho) e de Almeida Garrett, este último que viveu em Oliveira do Douro, no Colégio do Sardão, onde a Fonte de S. Domingos o inspirou profundamente.
Com os seus locais aprazíveis e de interesse turístico, a freguesia vira-se para a descoberta: os Arcos do Sardão (monumento nacional), o Monte da Virgem, o Areinho, o Lugar de Registo, as Quintas junto ao rio, são as grandes referências.
Património
· Aqueduto da Serra do Pilar ou Aqueduto do Sardão
· Mosteiro dos Frades e Quinta dos Frades
· Capela do Monte da Virgem
· Areinho
· Quinta da Lavandeira (Parque da Cidade)
· Quinta do Sardão (onde Almeida Garrett passou a infância)
· Capela românica de Quebrantões
· Quinta de São Salvador
· Real Vinícola

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