O esturjão siberiano
A criação do esturjão siberiano, uma espécie classificada como vulnerável na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, foi desenvolvida na década de 1970 na ex-URSS. Foi também nessa época que os primeiros espécimes foram introduzidos em França, no âmbito de um programa de cooperação científica. A escolha do esturjão siberiano deve-se ao facto de o seu ciclo de reprodução ser um dos mais curtos da família (7 a 8 anos em vez de 15 anos) e de poder ser criado apenas em água doce, ao contrário de outros esturjões, que migram entre o mar e os rios. O esturjão siberiano já é criado noutros países da Europa (Bélgica, Itália, Alemanha...). O número de explorações aquícolas que se dedicam à produção de caviar, um produto de prestígio muito rentável, está a aumentar.
Nome científico – Acipenser Baerii
Produção (UE-27) – Carne: 201 t (2007) – Caviar: 12 t (2007).
Valor (UE-27) – Carne: 0,9 milhões de euros (2007).
Principais países produtores da UE – França (maior produtor europeu de caviar), Polónia, Alemanha.
Principais países produtores a nível mundial – Rússia, China.
A reprodução do esturjão siberiano é um processo complicado devido ao facto de as fêmeas não ovularem todos os anos e de a ovulação não ocorrer de forma síncrona.
Ao fim de 6 dias, as larvas normais podem ser seleccionadas. Os alevins começam a ser alimentados pela primeira vez quando atingem os 9 ou 11 dias.
Os esturjões siberianos podem ser criados em canais, cubas circulares, albufeiras ou jaulas.
A selecção das fêmeas constitui a etapa mais importante na produção de caviar.
A carne de esturjão siberiano não tem espinhas, o que torna esta espécie muito apreciada pelo consumidor.
|