A Corvina
O termo corvina é a designação comum, em língua portuguesa e espanhola, aos peixes teleósteos perciformes, da família dos cienídeos, que vivem em água salgada e salobra, em todos os oceanos.
No Atlântico ocidental, o termo pode remeter mais especificamente à espécie Micropogonias furnieri, encontrada em diferentes ambientes, das Antilhas até a Argentina [1], sendo abundante no litoral catarinense. Esses peixes podem atingir 70 cm de comprimento, têm o corpo alongado e comprimido, de tonalidade prateada a marrom, dorso mais escuro e ventre esbranquiçado, estrias escuras e oblíquas no dorso e flancos que se prolongam até a linha lateral sinuosa, pequenos barbilhões abaixo da mandíbula. É uma espécie de grande valor comercial, sustentando a indústria pesqueira de porte em todo o Atlântico ocidental. Também são conhecidos pelos nomes de cascudo, corvina-crioula, corvina-de-linha, corvina-de-rede, corvina-marisqueira, corvineta, cupá, cururuca, guatucupá, marisqueira, murucaia, tacupapirema, ticopá e ticupá.
A melhor localização para pescar esta espécie de peixe é no litoral, próximo as formações rochosas. Quando esta espécie está próxima de cardumes de muriçocas elas batem com a cabeça na pedra para intimidar as pressas, tornando assim ainda mais fácil a pesca da mesma, pois é possível escutar de longe as batidas
No Atlântico Nordeste e Centro-Este, corvina-legítima é o termo utilizado para designar a espécie Argyrosomus regius.
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