Bateira Erveira de Canelas Traditional Cache
GeoCanelas: Vai ser remodelada... completamente.!
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Bateira Erveira de Canelas
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (regular)
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Bateira Erveira de Canelas encontra-se no Esteiro de Canelas - Estarreja, uma dos braços da Ria de Aveiro, que banha a região. No local ainda se podem observar ruínas de uma antiga ponte de caminhos de Ferro, construída em ferro.
Bateira Erveira de Canelas
Os estudos de etnografia da Ria de Aveiro deram o nome de Bateira Erveira de Canelas a esta embarcação por ela se observar em maior número e a respetiva construção ser feita na freguesia de Canelas. A sua robustez permitia utilizá-la para o transporte de gado marinhão, de pastagens e cereais, nas valas e esteiros entre os rios Vouga e Antuã. Recorrendo ao breu negro e à casca de arroz, a técnica de calafetagem permitia uma maior resistência ao contacto com a água doce e salobra, assim como às grandes variações de caudal durante o ano. O cavername é Constituído por madeira de oliveira e carvalho, sendo o revestimento Posterior a pinho. Por ter medidas inferiores às do Moliceiro, com Apenas 14 cavernas, 80 centímetros de pontal e 2 metros de boca, a Bateira adaptava-se melhor às valas características do biótipo Bocage. É uma embarcação cujas linhas lembram exactamente um moliceiro ser uma fiel miniatura. Embarcação de trabalho, chegou a deslocar-se até à feira dos treze, na Vista Alegre, ao canal de S. Roque para compra de sal e não faltava aos arraiais das festas setembrinas. Podia ter ou não leme, embora para ele estivesse preparada, falcas e vela. Com estes apetrechos se deslocava anualmente à romaria do S. Paio, servindo de abrigo aos seus donos, e proporcionando-lhes uns dias de reinação e de folguedo.
Bateira erveira no S. Paio de 1993 O que sempre tinha e que a distinguia das demais bateiras, eram quatro golfiões, bem salientes, dois à proa e dois à ré. Nos esteiros acanhados da região e, sobretudo, quando transportava gado, era deslocada, por terra, da margem, por duas pessoas, com o auxílio de duas varas, que “beiçavam” firmemente nos golfiões. Em pesquisas, nos anos 80, pela ria, e sempre sequiosa de informações, soube que ainda poderia conhecer o mestre-construtor destas embarcações. Lá fui até casa dele em Canelas, o ti Arnaldo Domingues Rodrigues Pires (1921 – 1997), que, amavelmente, me mostrou o local, onde construía, à época, pequenas caçadeiras e os antigos moldes da última bateira erveira de Salreu, por ele construída em 1964. Orgulhava-se da obra. Também tinha trabalhado com os Mestres Luciano e Manuel Maria Garrido, durante 31 anos, sobre os quais me confessou não serem dos mais hábeis na construção de barcos moliceiros. Em Outubro de 1994, a referida embarcação foi adquirida pela Associação dos Amigos do Museu ao próprio dono, Sr. José Luciano de Andrade, conhecido pelo Ti Zé da Fonte. Foi o próprio Ti Arnaldo quem ofereceu ao Museu os seus moldes, que lhe serviam de suporte à construção e que podem aí ser identificados com as respectivas partes da embarcação. Algumas Infos retiradas do blog marintimidades.blogspot.pt O Regresso http://www.youtube.com/watch?v=_pgbvK1AIQE O BioRia e o projeto Estação-Viva promoveram o bota-abaixo de uma Bateira Erveira de Canelas, uma embarcação típica do Baixo Vouga Lagunar e originária do concelho de Estarreja. A bênção da embarcação foi seguida do bota-abaixo, no Ribeiro de Canelas, no sábado passado, dia 10 de novembro. Financiada pela Câmara Municipal de Estarreja e pelo PACOPAR – Painel Consultivo Comunitário do Programa Atuação Responsável, envolvendo um valor global de 3380 €, a construção da bateira concretizou-se no âmbito do projeto Estação-Viva, instalado no antigo edifício do Apeadeiro de Canelas. A embarcação foi construída por Manuel Pires, último barqueiro da freguesia de Canelas e também detentor da sabedoria para a sua construção. Esta iniciativa pretende revitalizar uma embarcação já extinta, que em tempos era exclusiva do sul do concelho de Estarreja. A nova erveira vem-se juntar ao até agora único exemplar existente, em exposição no Museu Marítimo de Ílhavo. Essa bateira encontra-se actualmente no esteiro de Canelas, um dos braços da ria de aveiro que banham toda a região. No local ainda se encontra restos de uma ponte de caminhos de ferro, completamente contruida em ferro, que acabou por ser substituída pela CP devido a insegurança, pena terem destruído a anterior. Fica uma imagem do que era.
Cache Pequenal com Logbook, e espaço para trocas. Não contem material de escrita. Tenham cuidado a manusear a cache e com a presença de mugles á pesca , e coloquem tudo conforme encontraram.
Additional Hints
(Decrypt)
Aãb pbzcyvdhrf, r ndhv fó fr cnffne hz snagnfzn.