Skip to content

PRAÇA DA ARMADA Traditional Cache

Hidden : 05/23/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

AQUI COLOCA O NOME DA FOTO


A PRAÇA DA ARMADA - antiga Praça de Alcântara - pertence à freguesia dos PRAZERES, situa-se entre as Ruas: Prior do Crato, do Sacramento a Alcântara, Rampa das Necessidades e Rua do Arco a Alcântara. A Praça de Alcântara, também chamada Largo de Alcântara ou do Baluarte hoje chama-se PRAÇA DA ARMADA. Vamos por partes: à época (inicio do século XIX) existia naquela Praça o que teriam sido ruínas de um dos Baluartes que faziam parte dum plano de defesa da cidade na época da Restauração, que iria dotá-lo destes pequenos fortes em toda a sua cintura. Tal plano não chegou a concluir-se e o terramoto terá destruído o inacabado Baluarte de Alcântara. Quanto às designações da Praça ou Largo devem-se ao facto de apesar de pequeno, ser um espaço distribuidor das principais ruas de Alcântara Oriental, que vai até ao sítio da antiga ponte e actual estação de comboios e rotunda: como diz Norberto de Araújo, esta praça é o "Átrio de Alcântara". Voltados de frente para a Rampa das Necessidades e de costas para o Tejo, com a antiga Rua do Livramento, actual Prior do Crato, à nossa esquerda e a Rua do Sacramento à direita, podemos hoje ver o que resta do casario da época e que comporta do lado direito o pequeno Beco dos Contrabandistas, cuja história se perdeu na memória do tempo, e que o nome apenas deixa adivinhar. Na esquina com a Rua do Sacramento depara-se um edifício incaracterístico e muito degradado, pertença do antigo Convento do Sacramento que serviu de aquartelamento durante longo tempo, sendo hoje armazém de material do exército. Agora, e iniciando uma volta de 360º graus, estamos em frente ao quartel dos Marinheiros, construído em meados do século XIX sobre as ruínas do Baluarte acima mencionado; e durante algum tempo também responsável pelo nome da Praça a que o vulgo passou a chamar Largo dos Marinheiros (hoje Praça da Armada). A saída do Corpo dos Marinheiros e a transferência para o edifício de vários serviços da armada, veio a fixar o nome actual em PRAÇA DA ARMADA, uma vez que este edifício pelo seu tamanho em proporção com o resto da praça, se lhe impõe como nenhum outro. Quase pegado com o quartel da Armada, do lado esquerdo está um edifício idêntico ao que descrevemos como aquartelamento do outro lado da praça e que também pertenceu ao Convento do Sacramento; foi até há poucos anos repartição do Registo Civil. Está dada a volta à Praça. Resta-nos falar do curioso chafariz ou fontanário perto do casario, que data de 1845, é encimado por um Neptuno de Tridente em punho. As quatro carrancas que adornam as quatro bicas teriam sido esculpidas em 1794 para um outro chafariz não construído, e a este fontanário adaptadas. A sua função foi substituir as sobras do chafariz das Necessidades que servia insuficientemente aquela zona. Frei Luís de Sousa diz-nos na História de S. Domingos a propósito da escolha do sítio para edificar o Convento do Sacramento: «Havia na estrada, que corre do bairro que chamam da Pampulha, para a ribeira, e ponte de Alcântara, um estendido pedaço de terra lavradio chão, e desabafado cuja largura capaz de um grande edifício era a estrada para o mar (...) sítio forte para bom fundamento do edifício, e tão alto, e sobranceiro, que fica senhor de todo o rio, e livre de danos, e vizinhança da praia que lhe lava os pés: oferece defronte como painel, as rochas de Almada vestidas em parte de verdura, parte ao natural descomposta: e contra a boca da barra, larga e formosa perspectiva, até se perder de vista no mar. Em tal sítio, e o no mais eminente dele foi o vigário desenhando o seu Mosteiro». Para terminar como, provavelmente devíamos ter começado, mas para deixar boa recordação, gostaríamos de referir o paraíso que Alcântara parece ter sido antes do progresso mal controlado ter destruído a razão dos seus encantos. Imaginemos um vale salpicado de pequenas quintas e conventos, separado por uma ribeira, que o Tejo esperava ali perto, e unido por uma ponte.

Additional Hints (Decrypt)

neohfgb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)