(...)Hoje –que ter estado em Chaves é já um reconhecido e justo galardão- talqualmente julgo do meu dever declarar que o meu nome não tem direito a constar sa singella mas devida Columna que um dia, aos que ali se bateram pela bandeira azul e branca, ha-de erguer-se, para milliario da honra portuguêsa, no campo da batalha de 8 de julho de 1912. (...)A nota enviada a Montalegre, na noite de 6, induzira-os a suppôr que o primeiro ataque se faria por ali, destacando-se por consequencia para lá forças de Chaves, apressadamente. E por outro lado, a entrada da pequena columna do capitão Mario de Souza Dias (uns 190 homens armados quasi todos com winchester) pela região de Verin, trouxera tambem como resultado a marcha d’outras forças de Chaves para Villa Verde, fronteira de Verin (quer dizer, segunda divisão de forças).
(...)Ocioso nos parece demonstrar neste ponto que quem contava apenas com 360 espingardas e 2 pequenas peças, não se abalançaria a tomar por objectivo uma praça de guerra, -embora de velha dacta,- guarnecida por forças muito superiores em numero, se tanto o não levassem razões de pêso sufficiente. (...)A entrada em Chaves tinha que effectuar-se tentando, com todos os nossos elemnetos de combate, forçar a porta por uma marcha seguida, -ou então não se effectuaria. E «marcha seguida» eis o que foi o ataque a Chaves. Marcha seguida até mesmo junto aos muros, cuja sombra abrigada salvou os nossos antagonistas. Pela penna de paiva Couceiro ficou desde então explicado o que para muita gente era inexplicavel; o embate de 360 espingardas e 2 pequenas peças contra os muros de uma forte praça; as vantagens da fragmentação ocasional da Columna, deixando para traz a pequena a pequena Columna Souza Dias. A Columna não se propunha bloquear Chaves, mas sim, divididas as forças defensivas e contando com algumas affinidades entre ellas, forçar a porta. Razões de pêso sufficiente houve, declara P. Couceiro, para tentar a entrada em Portugal, pela porta d’armas d’uma praça de guerra, com 360 espingardas mal municiadas. Em synthese estava sabido o Ataque a Chaves. (...)A victoria é uma flôr que se dá bem no sangue dos bravos. Lá ficava o adusto calvario de Chaves regado pelo sangue do Faustino, de Julio d’Ornellas e vasconcelos, de Pedro Villa Franca, do Chamusca, do Duarte, do sargento Moreira... Sangue de bravos, cahindo em terra de heroes, algum dia dará flôr! (...)Dormia a Columna de Couceiro aquelle breve somno de Soutelinho da Raia quando vozes de Carregar! Fogo! Sobresaltaram o profundo silencio do bivaque. (...)Duas horas e meia da madrugada de 8 de julho de 1912. A artilharia começou a engatar, para a marcha, e com ella todo o grosso da Columna se apresentou no mais cauteloso silencio. Ao clarão da madrugada, vinte e cinco minutos passariam das tres, a columna, tendo previamente recebido ordem verbal para a marcha, rompeu caminho de Chaves. (...)Como um delgado fio d’agua que. Safo da reprêsa, retoma a sua marcha, disposta a submetter vastidões, aquellas quatro centenas de homens avançaram. Os pés em sangue muitos d’elles, caminhavam todos como se fossem ali por desentorpecer-se do frio da manhã. Companhia por companhia, pelotão por pelotão, homem por homem, levava-os a confiante firmeza d’um grande exercito a que bastasse o poder do numero para tornar seus os campos inimigos. Nem um peito encolhido, nem uma cabeça pendida para o receio. (...)A bandeira amada ia á direita de paiva Couceiro, indicando o quartel General, com que abria o grosso da Columna. Couceiro marchava no seu passo meudo, de pápa-legoas, a cabeça á banda, o olhar seguindo a mó das suas preocupações. (...)A columna meteu pelo caminho de S. Jurge, para descer a serra, sobre a veiga de Chaves. O percurso é todo sobre serras, accidentado e pedregulhoso, terreno maldito, montanhoso, difficil de trilhar, a natureza a querer oppôr-se á acção, ou a avisar a Columna do que a esperava.
(...)Balanceado o incidente, a Columna continuou o avanço, penoso e enthusiastico. Agente das povoações, que ficavam perto, ía vê-los passar e dar-lhes vivas. - Viva El-Rei D. Manuel! - Viva a Monarchia! - Viva Paiva Couceiro!
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