Está cache pretende levar-vos a conhecer um pouco da aldeia do Azinhal. Uma aldeia situada a 9 km de Castro Marim sendo a maior povoação da freguesia do Azinhal.
O espaço nuclear tradicional da aldeia é composto por casas brancas de um piso, quase sempre com quintal nas traseiras, onde se destacavam até há 4 décadas elementos acessórios como uma horta, um forno, uma capoeira e uma pocilga.
O Centro Cultural do Azinhal foi inaugurado em 15 de setembro de 2001. Construído por iniciativa da Associação dos Amigos e Naturais do Azinhal, numa antiga casa em grauvaque, recuperada e adaptada (no núcleo ocidental da aldeia). O Centro Cultural do Azinhal inclui um pequeno museu (Núcleo Museológico do Azinhal), é um espaço destinado ao conhecimento da aldeia, onde pode ser apreciada a tradição artesanal da produção das rendas de bilros, com grande tradição no Azinhal.Por motivos financeiros, não se encontra presentemente aberto ao público.
A renda de bilros é um ex-libris do Azinhal. Esta arte feminina que poucas mulheres conseguem realizar vem de tempos antigos. E das mãos hábeis, em outros tempos, saiam habilidosos trabalhos que sustentavam a economia do lar.
Em torno do nascimento da renda de bilros existem algumas lendas. Diz a lenda que antigamente, no local que hoje se chama Azinhal, vivia uma linda moura quesombra de uma azinheira espetou a espada no peito.
Ao ver o seu amado a esvair-se em sangue, a moura tentou limpar a ferida e estancar a hemorragia com as rendas de bilros que havia feito. Em vão.
Desiludida e triste, a moura passou então a fazer compulsivamente rendas de bilros.
E é assim que de tempos a tempos ainda aparece pelo Azinhal… um dia, apaixonou-se por um formoso cavaleiro que passou pela aldeia e a paixão foi correspondida. O cavaleiro, contudo, tinha como principal lema de vida a liberdade. E, ao perceber que, por causa daquela paixão, perdia o que ele considerava ser a coisa mais valiosa da vida (a liberdade), entristeceu-se e à sombra de uma azinheira espetou a espada no peito. Ao ver o seu amado a esvair-se em sangue, a moura tentou limpar a ferida e estancar a hemorragia com as rendas de bilros que havia feito. Em vão. Desiludida e triste, a moura passou então a fazer compulsivamente rendas de bilros. E é assim que de tempos a tempos ainda aparece pelo Azinhal…
Levem material de escrita.