Senhora da Azenha
A ermida data do Século XVI. Contém uma imagem em pedra de ançã. No século XVIII uma praga de gafanhotos levou a população a pedir auxílio a Nossa Senhora da Azenha, como as preces foram ouvidas realiza-se desde então uma romaria. As festas realizam-se no 2º Fim de semana de Setembro.
A Nossa Senhora da Azenha é disputada por Monsanto e por Penha Garcia, por se localizar no limite entre as duas freguesias.
Na quinta-feira de Ascensão, o povo de Monsanto vai buscar a Senhora da Azenha à sua capela, para levá-la para a igreja de São Salvador em Monsanto. A imagem vai às arrecuas, a despedir-se dos de Penha Garcia, e só passado algum tempo se vira para Monsanto. No segundo domingo de Setembro, o povo das duas vilas associa-se para levar a Nossa Senhora de volta a sua casa.
Canto de Devoção a N. S. da Azenha
Nossa Senhora da Azenha
Ai para lá vou eu andando
Ai para lá vou eu andando
Meu coração se vai rindo
Os meus olhos vão chorando
Ai os meus olhos vão chorando.
Nossa Senhora da Azenha
Pequenina e airosa
Ó pequenina e airosa.
Ó Senhora dos pastores
Minha folhinha de rosa
Minha folhinha de rosa.
Senhora da Azenha
Minha roseirinha branca
Minha roseirinha branca.
Our Lady of the Azenha
The chapel dates from the sixteenth century. It contains an image in ançã stone (a kind of limestone). In the eighteenth century a plague of locusts led people to seek help from Our Lady of Azenha (Watermill), as prayers were heard, a pilgrimage takes place here since that occasion. The festivities take place on the 2nd weekend of September.
Our Lady of The Watermill is disputed by Monsanto and Penha Garcia, because of its location, at the boundary between the two parishes.
On Thursday of Ascension, the people of Monsanto take the image from the chapel, to Salvador church, in Monsanto. The image is taken backwards, in order to face Penha Garcia, and then, after some time, turned in the direction of Monsanto. On the second Sunday in September, the people of the two villages bring back Our Lady to her chapel.