Marcos de Creixomil #3
A cache:
O counteiner é de tamanho pequeno, mas permitindo trocas de pequenos objectos e contem logbook, lápis, stashnote.
A cache pretende mostrar mais um marco e encontra-se nas coordenadas abaixo indicadas.
N 41º 32.999
W 008º 40.202
Não é possível chegar ao local com um veículo normal.
Aconselha-se a que estacionem o cachemobile nas coordenadas abaixo indicadas, fazendo o resto do percurso a pé.
N 41º 33.237
W 008º 40.384
Sobre a Casa de Bragança
O 1º Duque - Foi o 8º conde de Barcelos, D. Afonso I, filho natural de D. Joâo I e de Inez Perez Esteves. Supõe-se ter nascido em Veiros, no Alentejo em 1377, e morreu em Dezembro de 1461. Casou com D. Beatriz Pereira Alvim, filha do condestável D. Nuno Álvares Pereira, e herdeira da casa mais opulenta do reino. Na armada de Ceuta foi encarregado dos aprestos nas províncias de Estremadura e Entre-Douro-Minho e capitão da capitania real. Do regresso de Ceuta, e pelos serviços, recebeu novas mercês de seu pai D. João I. Durante o reinado de D. Duarte teve excelentes relações com o sobrinho, mas não o conseguiu demover da trágica expedição a Tânger.
Nuno Álvares Pereira dotou a sua filha com a vila e o castelo de Chaves, entre muitas outras terras. D. João I dotou D. Afonso com as terras e julgados em Neiva, Darque, Perelhal, Rates, Penafiel, Basto e outros lugares. Assim se estabeleceu inicialmente o património territorial da Casa de Bragança, que nos reinados seguintes receberia novas doações.
No distrito de Braga podem-se apreciar os marcos que testemunham as delimitações de senhoria da Casa de Bragança. Em alto-relevo numa das faces está gravado na pedra de granito, bem visível, um escudo com as cinco quinas e em baixo pode verificar-se a letra B (Bragança).
A fotografia ilustra um dos muitos Marcos da Casa de Bragança que se encontram espalhados pelo conselho de Barcelos. Este é um dos que está a indicar os limites da freguesia de Creixomil e de Perelhal.
Ao longo do tempo, o papel político da Casa de Bragança foi muitas vezes da maior importância. No domínio da economia, ela teve sempre um património fundiário significativo, mas aplicou-se também em empreendimentos industriais e na exploração de minas.
No decorrer da crise dinástica que se seguiu à morte de D. Sebastião, os Braganças estiveram perto do trono, uma vez que a duquesa D. Catarina, esposa do 6.º duque, D. João, se empenhou para que lhe fossem reconhecidos os seus direitos. Tal não aconteceu, porém, e só em 1640, com a Restauração, o seu neto, o 8.º duque, se tornaria rei, com o título de D. João IV, e fundaria a quarta dinastia portuguesa, conhecida justamente como Dinastia de Bragança, de 1640 a 1910, altura em que se deu a implantação da República. A História do nosso país está intimamente ligada à Casa de Bragança. Os monarcas brigantinos foram, além de D. João IV, D. Afonso VI, D. Pedro II, D. João V, D. José I, D. Maria I, D. Pedro III, D. João VI, D. Pedro IV, D. Miguel, D. Maria II, D. Pedro V, D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II.
Actualmente o chefe da Casa de Bragança e pretendente ao trono é D. Duarte Pio.
Podem obter mais informação consultando as seguintes páginas:
http://historia-portugal.blogspot.pt/2010/03/casa-de-braganca.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Bragan%C3%A7a
Coloquem a cache no mesmo sítio tal como a encontraram, façam o CITO se necessário. Tirem e publiquem fotos. Divirtam-se!
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