Ainda pensámos em batizar esta cache com "Ponto de Encontro de Freguesias", mas era um nome muito extenso. Ainda assim, dizemos que é mais comum ver a expressão "Ponto de Encontro" num café, num programa de televisão ou até mesmo numa geocache. Mas estamos em crer que somos pioneiros em promover um Ponto de Encontro de Freguesias, a saber Palmela, Quinta do Anjo e Pinhal Novo. Neste cruzamento encontram-se parte das fronteiras de três das cinco freguesias que compõem o enorme Concelho de Palmela. Percam alguns segundos a olhar em redor e encontrarão as respetivas placas nos três acessos ao cruzamento (para além daquele onde se encontram): acesso S-SE (Palmela); acesso S-SW (Quinta do Anjo); acesso N-NE (Pinhal Novo).
Palmela constitui-se como um dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e como o maior da Península de Setúbal, com aproximadamente 462Km2. Apesar da sua proximidade com a cidade de Lisboa e do crescimento industrial da Península de Setúbal, o Concelho de Palmela tem conseguido conciliar o desenvolvimento industrial com a preservação de muitas das suas características rurais.

Administrativamente, o concelho de Palmela está dividido em cinco freguesias: Palmela, sede de concelho e centro administrativo; Pinhal Novo, o polo urbano mais dinâmico; Quinta do Anjo, caracterizada pelo seu património natural que coexiste ao lado de uma forte componente industrial; Marateca e Poceirão, freguesias predominantemente rurais).
Abrangendo uma vasta área das bacias do Tejo e do Sado, o concelho é um território de transição entre o tipicamente urbano e o meio rural. Em toda a sua extensão, Palmela apresenta uma heterogeneidade traduzida na existência de áreas territoriais funcionalmente distintas: áreas marcadas pela estrutura agrária de latifúndio; áreas de povoamento disperso, associadas à pequena e média propriedade; áreas de utilização mista.

A zona nascente (correspondendo às freguesias de Marateca e Poceirão) é caracterizada por áreas de paisagem marcadamente alentejana, cujos principais traços são a existência de grandes propriedades rurais (herdades) e vastas extensões de montado de sobro – essencialmente usado para a criação de gado bovino, exploração de cortiça, apicultura e caça. É, nesta zona, que se encontram as castas que estão na origem do conhecido vinho produzido em região demarcada, bem como da produção da maçã riscadinha, espécie cuja produção está circunscrita a Palmela. O sector agroflorestal, bem como o pecuário, detém uma forte expressão nesta zona, conservando ainda uma importância notória para a economia local.
O território concelhio é marcado por uma nítida assimetria entre as zonas Nascente e Poente, esta última limitada pelo eixo Palmela/Pinhal Novo e correspondendo em traços gerais às freguesias de Quinta do Anjo, Palmela e Pinhal Novo. É nesta zona que se tem observado maior dinamismo demográfico, urbano e económico (ao nível da fixação de empresas) nas últimas décadas, tendência potenciada pela boa acessibilidade aos núcleos urbanos de Setúbal, Barreiro, Almada e Lisboa.
Fonte: Câmara Municipal de Palmela