A cache não se encontra nas coordenadas publicadas.
ESTA CACHE FAZ PARTE DO PROJETO VIL METAL:
soterrado vivo! - Projeto Vil Metal
CSI: As Pegadas do Larápio - Projeto Vil Metal
O Covil do Larápio - Projeto Vil Metal
A Maquia do Sargento - Projeto Vil Metal - independente
Coluna militar a atravessar a Ponte da Bica em 1914.
Introdução
A Primeira Guerra Mundial que assolou a Europa, começou em julho de 1914 e durou até novembro de 1918 deixando um rasto de mais de 9 milhões de combatentes mortos.
Em Portugal foram mobilizados cerca de 200 mil homens, o chamado Corpo Expedicionário Português (CEP) cujas baixas atingiram cerca de 10 mil mortos e milhares de feridos e gazeados.
O primeiro Corpo Expedicionário partiu em janeiro de 1917 para a Flandres onde nas trincheiras ficaram sujeitos aos bombardeamentos alemães e aos gazes venenosos. Os avanços e recuos eram sempre de poucos metros e muitas vezes com confrontos corpo a corpo.
Quando no dia 9 de abril de 1918 os soldados se preparavam para ser substituídos foram sujeitos a um tal bombardeamento que literalmente os dizimou.
Foi assim o fim da guerra para os portugueses... com o fim de muitas vidas entre elas o Sargento Godofredo.
O Sargento Godofredo
Nascido e criado no Caruncho (Queluz de Baixo), Godofredo conhecia muito bem aquele vale que em miúdo lhe dera tantos esconderijos onde brincava às guerras.
Feita a escola, mal chegou a mancebo quis alistar-se na tropa. Dizia ele - cavar não é para mim!
Diariamente percorria o vale desde a sua pequena quinta junto da bica até ao quartel do palácio onde prestava serviço.
O seu ar bonacheirão e a gostar do seu copito escondia uma personagem capciosa e forreta ao ponto de sistematicamente ficar com grande parte do pré da soldadesca.
Muitas vezes se vangloriava da sua "reserva" com origem numas cepas que lhe tinham calhado em partilhas e que eram mantidas à custa do trabalho "voluntário" da mesma soldadesca que sistematicamente enganava.
Nunca casou. Dizia ele - a mim ninguém me engana!
Chegada a guerra ele nem queria acreditar! E se me chamam? O que faço à maquia?
Esconderijos não me faltam... mas se um balázio acabar comigo? Mal ele sabia...
A Maquia
Apanhado de surpresa e com ordem de marcha imediata que fazer?
Sem mulher, sem filhos, sem amigos... não tinha em quem confiar!
Apesar de não acreditar "nessas coisas" - dizia ele... mas na dúvida foi fazer uma prece junto ao cruzeiro que conhecia desde miúdo.
De volta a casa, já fardado e mochila pronta ainda lhe faltava esconder a maquia.
Vai ser mesmo ali! Não vou mais longe. - disse ele roído de ansiedade e medo.
Afinal o local até já estava em ruínas há muito tempo e segundo diziam... embruxado.
O grosso da tropa já se aproximava da sua casa a caminho do quartel.
O "valente" sargento vencido pelo vil metal lá apanhou a coluna militar e atravessou a ponte da Bica sempre a olhar para trás até á curva da estrada deixando para sempre a sua maquia.
Passados precisamente 100 anos fui dar com "ela" tão ardilosamente escondida... nem queria acreditar!
A Cache
PONTO |
COORDENADAS
|
LOCAL
|
OBS.
|
P.Início |
Dadas |
Cruzeiro |
Através da fórmula calcular as coord. para o P. 2
N38º 44.(2098 - X) W009º 15.(2675 - X)
X = ano do Cruzeiro |
P. 2 |
A calcular |
Bica do Sargento |
Procura a mensagem debaixo da cuba onde o Godofredo guardava a sua "reserva". Depois observa o terreno e descobre o caminho para o P. 3 que fica a cerca de 150m para jusante. |
P. 3 |
Sem coord. |
Ponte da Bica |
Daqui segue as indicações da mensagem que encontraste na Bica. |
P.Final |
Sem coord. |
Ruínas |
Dentro. Não desistas à primeira. |
-Distância entre o Ponto Inicio e o Ponto Final: cerca de 1000m.
-Apesar de pertencer ao Projeto Vil Metal esta cache é completamente independente.
-Não existe almofada para o carimbo.
-Não retirem nada da maquia.
-Por detrás de uma pedra.
ATENÇÃO: Devido a um deslizamento de terras o caminho entre o P. Inicio e o P. Final a certa altura está interdito a carros.
Origem das imagens:
Ponte da Bica em 23nov1914
http://revistaantigaportuguesa.blogspot.pt
Fundo
www.bdlive.co.za