Agrupamento de Escolas de Aveiro
O Agrupamento de Escolas de Aveiro é constituído por 10 estabelecimentos de ensino: a Escola Secundária Homem Cristo; a Escola João Afonso de Aveiro; Jardim de Infância de S. Jacinto; Jardim de Infância das Barrocas; Jardim de Infância de Santiago; Escola Básica de S. Jacinto; Escola Básica de Santiago; Escola Básica da Glória; Escola Básica da Vera Cruz e Escola Básica das Barrocas.
Aqui destacamos os dois estabelecimentos principais do agrupamento.
Escola Secundária Homem Cristo

Falemos da casa. Nasceu em 1860, com inauguração discreta no dia 15 de Fevereiro.
É um edifício de grande volume horizontal, com cobertura de quatro águas, constituído por dois pisos e apresentando uma fachada corrida.
Projetou-lhe as formas e riscou-lhe as salas o diretor das Obras da Barra e das Obras Públicas do distrito de Aveiro, Eng.º Agostinho Lopes Pereira Nunes, que frequentou a Universidade de Coimbra com os irmãos Coelho de Magalhães – José Estêvão, António Augusto e Luís Rufino –, e que, embora em anos diferentes, tinha sido condiscípulo do último na Faculdade de Matemática e na Faculdade de Filosofia Natural.
A harmonia da fachada não se quebra com a distribuição das aberturas, todas de arco quebrado, em revivalismo gótico, cujo estilo e dimensão equilibram o conjunto. O paramento é enriquecido com a pedra à vista no soco, nas molduras de janelas e portas, nos frisos, no entablamento, no frontão e na platibanda, pedra que contrasta em belo efeito com o revestimento branco da alvenaria.
Na fachada lateral nor-noroeste, a única fachada lateral existente, já que o lado oposto está adossado ao Teatro Aveirense, havia oito janelas, quatro no primeiro andar e quatro no rés-do-chão, iguais às da frontaria.
O acrescento da ala nova, em 1961, entaipou uma das janelas do primeiro andar e duas do rés-do-chão, que desapareceram no encostamento das duas estruturas.
A compra dos terrenos e casas, que confrontavam com a fachada posterior do edifício, possibilitou a construção da nova ala, dos alpendres exteriores e serviços anexos, do ginásio, do recreio e dos campos de jogos.
No início pouco mais havia: eram oito grandes salões, quatro em cada piso. A escola do autor do projeto só tinha espaço para as aulas; não havia lugar a compartimentos para o trabalho dos professores, para o sector administrativo, para a receção dos encarregados de educação, para o gabinete do reitor. Mas foi a grande dimensão dos salões que permitiu que hoje lá esteja tudo.
Nasceu no espírito reivindicativo, corajoso e progressivo de José Estêvão Coelho de Magalhães, onde foi crescendo, desde a ideia que presidiu à sua intervenção parlamentar de 1853, exigindo a edificação de uma casa, construída de raiz, para o liceu da sua terra, até à inauguração do edifício em 1860. FOI O PRIMEIRO EDIFÍCIO CONSTRUÍDO EM PORTUGAL PARA ALBERGAR UMA ESCOLA DO ENSINO SECUNDÁRIO, já que todos os outros liceus ocuparam instalações já existentes, na maioria dos casos residências ou institutos religiosos. Mais, ao longo de todo o século XIX, no que respeita a Portugal, só encontramos outro liceu construído de raiz, o de Leiria, mas trinta e quatro anos depois.
Passados que foram mais de 150 anos, a casa continua, sem interrupção, a responder aos objetivos que nortearam a sua construção, embora o tempo e o progresso lhe tenham imposto acrescentos e alterações.
Em 15 de Fevereiro de 1860 foi aberto o edifício do liceu nacional, havendo então algumas demonstrações de regozijo, promovidas pelos estudantes, para cujas despesas concorreu este aveirense [o reitor Francisco Queirós] e concorreram alguns dos professores.
Pelos bancos deste liceu passaram grandes mestres e grandes nomes das elites locais e nacionais. Aqui estudava o futuro médico Mário Sacramento, já precoce político e escritor, quando, com 17 anos e a poucos dias de terminar o curso liceal, a PVDE, a antecessora da PIDE, o veio buscar para a sua primeira prisão política, no "antro da Rua do Heroísmo" do Porto. Aqui ensinaram professores como Agostinho da Silva, afastado pela sanha salazarista, ou pedagogos como Álvaro Sampaio e José Pereira Tavares, fundadores, com outros professores do Liceu, da revista Labor, que viria a destacar-se na defesa da profissão docente, na formação dos professores e na organização do ensino secundário que, como sabemos, começava no quinto ano de escolaridade.
Escola João Afonso de Aveiro

A Escola foi criada em 1968, para servir o concelho de Aveiro e outros concelhos limítrofes, resultante da criação do ensino preparatório. Foi inaugurada a 17 de janeiro de 1973, pelo almirante Américo Tomás, presidente da República e designava-se então Escola Preparatória de Aveiro. A 2 de abril de 1987, através da Portaria n.º 261/87, foi-lhe dada nova designação passando a chamar-se Escola Preparatória João Afonso de Aveiro.
O seu Patrono, João Afonso de Aveiro, consolida a mentalidade do ser aveirense, do espírito de empreendedorismo, esforço, perseverança, conquista, trabalho e desempenho.
A Cache
A cache é de tamanho micro, sem material de escrita, e não permite troca de objectos.
Todos os pontos seguintes são exteriores ao recinto da escola.
Ponto 1 - Fachada frontal da Escola Secundária Homem Cristo:
N 40º 38,434 W 008º 39,248
(A) - Número de mastros para bandeiras.
(B) - Número de janelas do andar superior.
(C) - Número de letras na placa que está na parede entre duas portas da entrada.
Ponto 2 - Portão frontal da Escola João Afonso de Aveiro:
N 40º 37,980W 008º 39,200
(D) - Número de mastros para bandeiras.
A localização da cache:
N 40º 38.00(2 x A + D)
W 008º 39.[(B - D) x C] - D
A+B+C+D = 42
Nota: É uma zona muito movimentada por isso á aconselhável ser feita à noite. Cuidado com possíveis muggles dentro das viaturas estacionadas.
Tendo em conta o tipo de contentor, agradeço que me seja comunicada qualquer anomalia detetada para proceder à respetiva correção.
Boas cachadas!