A coca é um ser mítico, uma espécie de fantasma, bruxa ou bicho-papão com que se assustam meninos.
Embora não tenha uma aparência definida, este ser assustador tinha uma representação figurada: a sua cabeça era uma espécie de abóbora ou cabaça da qual saía luz (ou fogo). A representação da coca era feita com uma panela ou abóbora oca em que se faziam três ou quatro buracos, imitando olhos, nariz e boca, e em que se colocava uma luz dentro e deixava-se, durante a noite, num lugar bem escuro para assustar crianças e pessoas que passavam.
A coca é um ser feminino. O equivalente masculino é o coco embora ambos acabem por ser dois aspectos do mesmo ser, e confundem-se um com o outro na sua representação e no seu papel de assustar meninos. Como nenhum destes seres tem uma forma definida toma-se um pelo outro.
Todas as partes do coco, salvo talvez as raizes, são úteis e as árvores têm um alto rendimento (até 75 cocos por ano) possuindo um significativo valor económico. Em sânscrito o nome para o coqueiro é "kalpa vriksha", o qual se traduz como "a árvore que fornece todas as necessidades da vida".
Em algumas partes do mundo, macacos treinados são usados na colheita do côco. Escolas de treino para macacos ainda existem no sul da Tailândia. Todos os anos são realizadas competições para identificar o colhedor mais rápido.
A CACHE:
Não é preciso treinar macacos ou fazer macacadas para colher este geocôco. No entanto é preciso ter cuidado para não levar com o côco na carola! (De noite é necessária lanterna.)