
Era de madrugada. Um homem, lavrador, tocava os bois que puxavam um carro que transportava uma pipa de vinho. O caminho era mau, inclinado, de chão muito irregular e difícil. A certa altura o carro empinou e os mansos animais, apoiados apenas pelas patas traseiras, corriam o risco de morrer esganados. Aflito, sem nada poder fazer, o pobre homem, de imediato, lembra-se de Santo António e pede-lhe ajuda. Este, descendo calmamente a encosta, aproxima-se da iminente tragédia e, de vara na mão, dá sinal aos animais para retomarem a marcha, e o milagre acontece!
Segundo a lenda, o milagre ocorreu em meados do século XVIII. E foi em louvor de Santo António que alguém mandou erigir um nichinho no local do acontecimento, no sopé do Monte do Calvário, um caminho medieval que ligava o Porto a Braga.
Depois de muito correr a notícia sobre o milagre, mais ou menos a rondar o ano de 1770, uma capela em honra de Santo António foi construída pelo povo, no cimo do Monte do Calvário. Com o passar dos anos, este nome é esquecido e o local passou a chamar-se de “Monte de Santo António
A Capela de Santo António, pequena capela rodeada de flores, à qual se acede por granítica escadaria. A fachada, toda ela a azulejo revestida. Repousando sobre o seu rectangular portal, um óculo polilobado. Dois fogaréus, adornam a mistilínea empena onde dois fogaréus repousam adornando os flancos. Rematando o conjunto, pequena cruz está colocada de forma a encobrir um pequeno campanário que, construído um pouco mais recuado, não deixa de lhe emprestar um aspecto inusual.
No Domingo que se segue a 13 de Junho celebram-se as Festas a Santo António que integram a magnificente procissão.
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Não é preciso andar em cima do jardim.