O Museu da Ruralidade assume um importante papel na salvaguarda do património imaterial do Campo Branco e, em particular, na criação de um espaço de diálogo entre o património material e imaterial, perspectivando a salvaguarda e o estudo da especificidade cultural e social deste território situado entre as faldas das serras algarvias e os barros de Beja.
Numa área de aproximadamente 500 m2, este espaço divide-se em três áreas expositivas: a zona de exposições temporárias onde estão patentes algumas alfaias agrícolas e objectos representativos da ruralidade campaniça; a zona de exposições semi-permanentes onde se poderá visitar uma oficina do ferreiro, o espólio do último abegão de Castro Verde e algumas miniaturas de alfaias agrícolas e uma área particularmente vocacionada à oralidade [Núcleo da Oralidade], tendo como pano de fundo a Feira de Castro e a viola campaniça enquanto manifestações singulares do património imaterial desta região.