
História
Do tempo da romanização ainda hoje existem vários testemunhos e vestígios; o referido monsenhor alude a existência de uma pedra ou marco que já em 1938 se encontrava partido, no qual se encontravam gravados símbolos ou letras. Seria provavelmente um marco miliário e pertenceria, a uma estrada que aqui passava vindo da Ponte Nova, ou da dos "Juncaens" ambas pontes romanas destruídas aquando da terceira invasão francesa. Esta estrada dirigia-se para a serra provavelmente para Linhares e atravessava a necropole de sepulturas escavadas na rocha, hoje encontra-se soterrada. Junto desta via encontrava-se uma lápide romana, de acordo com informações populares.
Esta freguesia esteve desde a sua fundação, incluída no termo do concelho de Linhares, a quem D. Afonso Henriques concedeu foral em 1169. No ano de 1855 com a extinção deste concelho, passou para o de Gouveia, de onde foi desmembrada por decreto de 13 de Janeiro de 1898 passando nessa altura para o actual concelho de Fornos de Algodres. Durante a terceira invasão francesa, (1810-1811) à sua passagem cometeram estas tropas toda a sorte de crimes, roubos e destruições, entre a quais a da tribuna do altar mor da igreja de Nossa Senhora da Graça.