O Castelo de Monsaraz, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Monsaraz, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, em Portugal.
O castelo situa-se numa cota elevada, apresenta planta quadrangular, commuralha em pedra de xisto e cal reforçada por torres, delimitando a praça de armas, onde se erguem as edificações da alcáçova e a torre de menagem.
O acesso ao interior muralhado é feito através de quatro portas em cantaria de granito:
Toda a cerca , de planta ovalada, assenta no uso mesclado do xisto, abundante na região,granito, argamassa de barro vermelho e cal.
Dentro das muralha existem outros pontos de interesse.
Localizada na rua Direita, a capela de S. José foi erguida com o intuito de ministrar os ofícios divinos dos presos da cadeia da Comarca.
Contudo, na falta de evidências documentais, este fato não se encontra comprovado, supondo-se que tenha estado ao serviço da Inquisição como arquivo de processos ou prisão temporária, para mais tarde serem enviados para o Tribunal do Santo Ofício em Évora.
A Casa do Juiz de Fora, situada no ângulo da Rua Direita e a Travessa dos Celeiros, trata-se de uma interessante casa de origens quatrocentistas, cujo nome deriva do facto de ter sido, durante séculos, a residência dos governadores da vila e dos juízes de fora.
Ampliado e remodelado nos séculos XVI e XVII, o edifício reúne elementos arquitetónicos góticos, manuelinos e renascentistas. Recuperado por particulares em meados do século XX, foi posteriormente doado à Universidade de Évora.
A Cisterna, obra dos finais da Idade Média, a cisterna da vila era o principal reservatório de água intramuros de Monsaraz e o grande abastecedor da população. A obra encontra-se emparelhada na face oriental com o pano amuralhado dionisiano, nascente da porta do Buraco e demarcada a ocidente na travessa pública do mesmo nome por um arco gótico de pedra, que dava passagem ao coletor geral das águas.
Curiosidade: reza a lenda que esta cisterna foi precedida de uma mesquita muçulmana, construída provavelmente entre os séculos XI e XII.
O Hospital do Espírito Santo e Casa da Misericórdia, é uma construção do século XIII, que se encontrava ao serviço dos peregrinos que vinham da Andaluzia e da margem esquerda do Guadiana e se dirigiam a Santa Maria de Terena, ao mesmo tempo que servia de culto e atração de novas populações.
Este hospital constitui uma das peças fundamentais da assistência da Monsaraz medieval. A fundação da Casa da Misericórdia de Monsaraz está associada à ação do Duque D. Jaime de Bragança, donatário da vila, que em 1520 agregou os notáveis do burgo e os irmãos da antiga confraria do Espírito Santo e lhes concedeu estatutos baseados no compromisso Manuelino das Misericórdias.
Nos séculos XVII e XVIII, o edifício foi alvo de grandes obras de restauração e ampliação do espaço. Possui um importante acervo documental datado do século XVI.
A Igreja da Misericórdia, a sua construção teve lugar a partir do século XVI, data da criação da Misericórdia, e ficou incorporada no complexo do antigo Hospital do Espírito Santo.
Sendo uma igreja de arquitetura simples e retangular, de estilo barroco, esta encontra-se ladeada por duas capelas adornadas com talha dourada da segunda metade do século XVIII, ostentando uma imagem do Senhor Jesus dos Passos – padroeiro da vila de Monsaraz –, que fora oferecida pelo Duque de Bragança, D. Teodósio II. Na fachada, o escudo régio do tempo de D. José, trabalhado em mármore, confere-lhe alguma sobriedade.
É de realçar ainda o fato de a Santa Casa da Misericórdia possuir, nas suas dependências anexas, um vasto centro documental datado de finais do século XVI.
A Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, esta primitiva igreja gótica foi construída na segunda metade do século XIII, sendo a sua referência mais antiga do tempo do rei D. Dinis.
Em virtude da peste negra que assolou a região, a igreja original desaparece no reinado de D. João I, dando azo à construção de uma nova Matriz, uma vez que as reduzidas dimensões do edifício não permitiam o sepultamento da população local.
A construção da atual igreja matriz, da responsabilidade do arquiteto Pêro Gomes, é do século XVI, baseada no estilo renascentista, com três naves apoiadas em quatro colunas toscanas, onde predomina o xisto regional.
O frontão encontra-se decorado com um painel de azulejos e encabeçado por uma Cruz da Ordem de Cristo, representativo de Nossa Senhora da Conceição. O altar-mor, composto por talha dourada, manifesta duas esculturas em madeira que representam Santo Agostinho e Santa Mónica. O seu interior está ornamentado com decorações artísticas dos séculos XVII e XVIII e com oito capelas laterais.
É essencial destacar o túmulo de Gomes Martins Silvestre, primeiro alcaide e povoador de Monsaraz, construído em mármore de Estremoz, cuja face frontal mostra um cortejo fúnebre onde desfilam diversas figuras e no topo uma figura alusiva à atividade do cavaleiro templário.
A Casa Monsaraz, constitui uma das salas de exposição do Ciclo de Exposições Monsaraz Museu Aberto.
Horário:
todos os dias | 09h30-13h00 | 14h00-17h30
O Pelorinho, o pelourinho de Monsaraz estabelece o símbolo da jurisdição e da autonomia do concelho.
Encontra-se erigido sob um soco de três degraus quadrados, onde se ergue a base, coluna, capitel e remate.
De feitura oitocentista, ele encontra-se construído em mármore branco de Estremoz e inspirado na arte clássica, tendo reaproveitado os elementos do pelourinho original que se perdeu com o terramoto de 1755.
Fonte: http://www.cm-reguengos-monsaraz.pt
A cache
O container encontra-se escondido numa das portas da vila e é composto por um logbook, stashnote e um lápis.
Seja discreto enquanto faz o log e deixe o container exactamente no mesmo local.
Obrigado pela visita e esperamos que gostem.