Desconhece-se a data em que a mesma foi construída, podendo ter as suas origens no Séc. XIV ou XV; há quem admita que possa ser o resto de uma qualquer fortificação, já que a Torre tem características marcadamente defensivas (a existência de "mata-cães", ou seja, buracos no chão dos varandins destinados a através deles serem despejados líquidos quentes - água ou azeite - com vista a impedir a escalada). Numa das fachadas tem a pedra de armas dos Metellos. A casa é posterior e admite-se que possa remontar ao Séc. XVI. O brasão tem as armas dos Metellos Pachecos, mas já é do Séc. XIX. Os Metellos radicaram-se na Freixeda do Torrão no Séc. XVII, sendo o Solar a sede do Morgadio da Freixeda do Torrão.
No final do Séc. XVIII os Metellos, na altura já Metello de Nápoles, mudaram-se para Pinhel, para a casa com o seu nome, de que ainda hoje são proprietários.
O Morgadio da Freixeda do Torrão foi extinto na 2ª metade do Séc. XIX (na altura em que foram extintos os últimos grandes Morgadios), tendo as propriedades sido distribuídas pelos filhos do último Morgado, um dos quais o Visconde de Nápoles e Lemos, cujos filhos vieram posteriormente a vender a casa. Foi nessa altura que o passadiço entre a casa e a Torre foi destruído.
O Visconde de Nápoles e Lemos pouco viveu na casa, uma vez que se dedicou à construção de um palacete em Escalhão (hoje propriedade da família Guerra Maio), tendo passado os últimos anos da sua vida em Pinhel, numa casa que aí adquiriu.
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