São Geraldo, padroeiro da cidade de Braga, nasceu na Gasconha, de uma família nobre, professou entre os beneditinos do mosteiro de Moissac, onde desempengou os cargos de bivliotecário, mestre dos oblatos e cantor, e depois foi arcebispo de Braga, tendo felecido em 1108.
O bispo Bernardo de Toledo conseguiu levá-lo para a sua catedral para aí exercer as vunções de mestre e de cantor.
Em 1100, viajou a Roma para obter do Papa Pascoal II a dignidade metropolítica para a Sé de Braga a título devinitivo. A autonomia eclesiástica de Braga seria o prenúncio da independência do Condado Portucalense.
Em 1103, dirigiu-se novamente a Roma, obtendo convirmação da juridisção sobre todas as dioceses da Galiza - Astorga, Mondoñedo, Ourense e Tui e ainda, em Portugal, sobre o Porto, Coimbra, Lamego e Viseu.
Teve um governo curto mas intenso, em que levou a efeito um conjunto de reformas a nível eclesiástico, moral e administrativo, reorganizando a escola da catedral e o cabido, continuando as obras da Sé, recuperando bens eclesiásticos usurpados e reformando o culto e a liturgia com a introdução do rito romuno, conseguindo aniquilar os focos de resistência anti-romana na sua diocese.
Morreu em 5 de Dezembro de 1108 em Bornes, concelho de Vila Pouca de Aguiar, estando sepultado na Capela de São Geraldo, na Sé Catedral de Braga.
Sucedeu-lhe Maurício Burdino, personalidade porventura mais maleável, já que durante o exercício das suas funções não se verificaram conflitos graves com os seus diocesanos de Coimbra e Braga.
Coordenadas finais : N 41º.32.XXX W 008º 2X.XXX
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