A história dos dois ladrões que foram crucificados com Jesus todos nós conhecemos e já ouvimos muitas vezes.
Entretanto na narrativa dos evangelhos o personagem principal da história é o próprio Jesus e quase nenhuma atenção é dada a história destes coadjuvantes que ladeavam Jesus e eram figuras mal vistas pelos judeus, pois eram ladrões e malfeitores.
O nome destes dois personagens que ladeavam Jesus no momento de sua morte não estão citados nos Evangelhos. Coube ao Evangelho de Nicodemos, um livro apócrifo, não oficializado, considerado como não-canônicos pela Igreja Católica, tendo surgido no século III, em seu capítulo 9, verso 5, a identificação dos dois malfeitores como sendo Dimas e Gestas:
Dimas e Gestas são o bom e o mau ladrão, respectivamente. Eles eram considerados bandidos perigosos, o que explica crucificação, já que as leis romanas reservava esta punição somente aos grandes criminosos e aos escravos.
A história dos apócrifos do encontro de Dimas e Gestas com a família de Jesus na fuga para o Egito.
Este dois malfeitores, Dimas e Gestas eram ladrões perigosos e atuavam nos desertos de passagem para o Egito. Neste deserto do Negev teriam encontrado Maria, José e Jesus fugindo da perseguição do rei Herodes a caminho do Egito. Na abordagem dos dois ladrões Dimas os protegeu, pois havia um costume de nunca roubar, nem matar, crianças, velhos e mulheres. Assim, Dimas teria dado abrigo a Jesus e seus pais, José e Maria. Na cruz ao lado de Jesus recebeu a recompensa do perdão de suas faltas.
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