MOINHO DA RODA
O termo “moinho” deriva do latim molinum, de molo, que significa moer, triturar cereais ou dar à mó. O moinho de água apareceu no século II d. C. com os gregos e os romanos. A introdução do moinho de água na Península Ibérica, enquanto inovação tecnológica, deve-se à ocupação romana. Na década de 60, do século XX, existiriam, em Portugal, cerca de 10 000 moinhos em laboração, sendo que, 7000 seriam moinhos de água e 3000 moinhos de vento.
No atual território português são diversas as alusões à presença de moinhos na documentação medieval. O moinho era um importante pilar da economia de subsistência.
Junto á Ribeira do Piódão, encontra se o “moinho da roda” (Foto). Seu rodízio exterior era inicialmente em madeira, tendo sido mais tarde substituído pelo actual em ferro, dai o seu nome.
Durante vários anos fez a moagem de milho e outros produtos, não só das gentes de Vide, mas de outras aldeias á volta.
Actualmente encontra se parado, devido á falta de grão.
Associada ao moinho, está a actividade de moleiro, que podia ser o proprietário ou então um trabalhador assalariado que trabalhava para o proprietário do moinho. A actividade económica do moleiro era complementada por outras tarefas, pois este conciliava o trabalho no moinho com o cultivo de pequenas parcelas agrícolas junto ao terreno do moinho.
Quando os moinhos se localizavam nas margens de grandes cursos de água dedicava-se também à pesca como meio de subsistência. A actividade laboral, num moinho de água, possuía alguns períodos “mortos”, pois, a falta de água, durante o período estival, ou o seu excesso durante o inverno (cheias) podiam levar o moinho a cessar a actividade temporariamente, o que levava muitos moleiros a procurar outro tipo de trabalhos tais como agricultura ou pesca entre outros serviços que estivessem ao dispor das suas capacidades.
A Cache: Para se encontrar a cache terão de fazer um pequeno percurso para poder aceder a ela, encontra-se marcada no waypoint o inicio do caminho e a foto mostra o caminho que devem seguir.