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A Mina de Neves-Corvo é uma exploração subterrânea de sulfuretos polimetálicos maciços situada no concelho de Castro Verde, distrito de Beja (Baixo Alentejo), em Portugal.
Actualmente extrai minérios de cobre e de zinco, produzindo cerca de 60 000 toneladas de cobre e 30 000 de zinco por ano.
A anomalia gravimétrica de parte do jazigo foi identificada em 1971, durante uma campanha de prospecção geofísica iniciada em 1966 pelo antigo Serviço de Fomento Mineiro no sector português da Faixa Piritosa Ibérica. Em 1977, com a continuação dos trabalhos de prospecção por parte de um consórcio empresarial privado, é descoberta a primeira das massas minerais que constituem o jazigo.
A construção das primeiras infra-estruturas mineiras (rampas de acesso, poço) teve início em 1981, e a exploração das massas oito anos mais tarde, em 1989, pela Sociedade Mineira de Neves-Corvo (SOMINCOR).
Em 2004 a mina foi vendida à EuroZinc, uma empresa canadiana, e ao grupo sueco Lundin Mining, principal accionista.
Cerro destacado na paisagem de toda a zona de regadio que o circunda, nele podem ser observadas três plataformas sucessivas, onde se encontram dispersos materiais de construção diversos. Nota-se igualmente junto aos taludes das plataformas algumas estruturas de muros, mas o sítio tem sofrido revolvimentos de terra devido a intervenções da Somincor e está de facto afectado por estas acções (são visíveis marcas de sondagens mineiras). Foi também afectado pela implantação de um marco geodésico. Notícia de uma moeda árabe achada no local. É referido por Macias como povoado trado-romano e islâmico com cerca de 5000 m2, tendo sido detectado aquando do corte feito no acesso ao marco geodésico, sendo visíveis no local restos de estruturas, telhas e cerâmicas comuns datáveis dos sécs. VIII-IX. Há a referência a uma 'torre do dito logo de padrões', num documento da 2ª met. Séc. XIV.
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