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#11 PT Cobras e Lagartos Traditional Geocache

Hidden : 2/11/2016
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


LAGARTIXA-IBERICA

Lagartija ibérica, IberianWall Lizard

DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
P. hispanica* ocupa quase totalmente a Península Ibérica, o Norte de África e o Sudeste de França. Na Península Ibérica, está ausente de grande parte da metade setentrional da Galiza e Astúrias e desconhece-se a sua presença em grande parte das províncias de León, Palencia, outras regiões da sub-Meseta norte e Almeria. Foi também citada em numerosas ilhas do Atlântico espanhol e do Mediterrâneo. No Norte de África, encontra-se desde o nível do mar, incluindo alguns ilhéus costeiros, até áreas montanhosas que vão de Marrocos até à Tunísia (Sá Sousa & Pérez-Mellado, 2002).A sua distribuição altitudinal alcança os 3481 m, na Serra Nevada (Pleguezuelos, 1986).

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
A distribuição em Portugal dos dois morfotipos é quase parapátrica. P. hispanica tipo 1 encontra-se no terço norte de Portugal, geralmente acima dos 400 m de altitude, em zonas de clima atlântico ou continental (Harris & Sá Sousa, 2001). A sua distribuição está relativamente bem documentada, mas desconhece-se se ocorre em algumas quadrículas costeiras e determinadas zonas de Trás-os-Montes. P. hispanica tipo 2 está presente nos dois terços meridionais de Portugal, embora existam numerosas quadrículas sem dados em extensas áreas do Alentejo e Algarve. Este tipo não se encontra a norte do rio Douro, encontrando-se em zonas abaixo dos 400 m de altitude e de clima mediterrânico (Sá-Sousa, 2000).A zona de contacto entre os dois morfotipos situa-se à latitude de Espinho, no oeste, percorrendo uma linha que vai desde esse ponto costeiro até à zona baixa do vale do rioVouga e à confluência dos rios Dão e Mondego, Pampilhosa da Serra e Castelo Branco, até à Serra de Ramiro (Malkmus, 2004e). Em 10 quadrículas, maioritariamente localizadas na Beira Alta e Beira Litoral, detectou-se a presença em simpatria dos dois tipos morfológicos e conhecem-se localidades onde se encontram em sintopia, como é o caso da Serra de S. Mamede, onde ambas as formas coexistem em áreas de altitude superior a 1000 m (Malkmus, 2004e). No Vale do Rossim, Serra da Estrela, a 1400 m de altitude, observaram-se lagartixas, especialmente machos, com padrões morfológicos intermédios entre P. hispanica tipo 1 e 2 (Sá-Sousa et al., 2002).A distribuição altitudinal de ambos os tipos vai desde o nível do mar até aos 1925 m, na Serra da Estrela (Lesparre, 1999 in Malkmus, 2004e).

CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Os dois morfotipos de P. hispanica* são localmente comuns e, ocasionalmente, abundantes. Só a profunda intervenção humana em amplas zonas de Portugal poderá provocar a extinção local de algumas populações (Malkmus, 2004e). Considera-se que ambos os tipos não se encontram ameaçados tendo sido incluídos na categoria de “Não Ameaçada”. A eventual classificação das linhagens mais diferenciadas como espécies taxonomicamente válidas poderá dar lugar a uma situação radicalmente distinta da actual, com formas de distribuição mais restrita e, portanto, mais ameaçadas (Sá Sousa & Pérez-Mellado, 2002).

TAXONOMIA E FILOGEOGRAFIA
Esta espécie foi inicialmente descrita como Lacerta oxycephala var. hispanica por Steindachner (1870). Posteriormente, foi considerada como uma variedade ou subespécie de Lacerta muralis (Alonso-Zarazaga, 1998) e finalmente elevada à categoria de espécie por Klemmer (1959). Durante décadas, esta denominação abarcou um conjunto de espécies que ocupam a Península Ibérica e parte do Norte de África. Mais tarde, as populações do Noroeste ibérico foram consideradas uma espécie distinta, designada por Podarcis bocagei (Arnold & Ovenden, 2002; Pérez-Mellado, 1981), que, por sua vez, foi posteriormente dividida em duas formas diferentes (P. bocagei e P. carbonelli). As restantes populações ibéricas foram consideradas como pertencentes a uma única espécie, Podarcis hispanica, de elevada variabilidade intraespecífica (Pérez-Mellado & Galindo, 1986). Mais recentemente, Sá Sousa (2000) descreveu dois morfotipos de P. hispanica* presentes em Portugal (ver mapa da página seguinte): P. hispanica tipo 1, de cabeça e corpo deprimidos, coloração dorsal parda escura e zonas ventrais claras, e P. hispanica tipo 2, mais robusta, de cabeça relativamente alta, com zonas dorsais frequentemente esverdeadas, ou de tom pardo claro, e ventre amarelado ou alaranjado (Harris & Sá Sousa, 2001; Sá-Sousa et al., 2002). Estudos posteriores realizados por Sá Sousa (1995b 2000, 2001b), Harris & Sá Sousa (2001, 2002), Sá Sousa et al. (2002) e Pinho et al. (2003, 2004b, 2006), para além de confirmarem a distinção de P. bocagei e P. carbonelli, demostraram que P. hispanica corresponde a várias linhagens diferentes, das quais algumas poderão merecer a categoria de espécie. Para além dos dois tipos identificados por Sá Sousa (1995, 2000, 2001b), que correspondem a entidades genéticas diferenciadas, foram identificadas outras seis linhagens na Península Ibérica e no Norte de África, uma das quais (P. (h.) vaucheri) já elevada ao estatuto específico em algumas publicações (Busack et al., 2005; Pinho et al., 2008). Adicionalmente, o morfotipo correspondente a P. hispanica tipo 1 subdivide-se, do ponto de vista genético, em duas linhagens bem diferenciadas, uma no Noroeste da Península e outra no Sistema Central (Harris & Sá Sousa, 2002; Pinho et al., 2006), tornando mais complexa a sistemática e corologia de P. hispanica*. Algumas das formas incluídas neste complexo de espécies parecem ser evolutivamente mais próximas de P. bocagei ou P. carbonelli do que de outras formas de P. hispanica. Uma vez que P. hispanica constitui, assim, um agrupamento parafilético, é necessário falar do complexo Podarcis hispanica (filocódigo P. hispanica*, no sentido de Harris & Sá Sousa, 2002) até que o panorama taxonómico seja esclarecido. Refira-se, ainda, que não se pode excluir a possibilidade de existir P. (hispanica) vaucheri no sul de Portugal pelo facto de estar descrita para regiões espanholas muito próximas da fronteira (Pinho et al., 2004b).

Additional Hints (Decrypt)

Ab prageb qb rhpnyvcgb, cebpherz cryn oençnqrven :)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)