Alvito
História:
Conquistada pelos Portugueses em 1234, em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. Em 1279 morre D. Estêvão Anes, ficando a vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta de foral, confirmado por D. Dinis em 1283. A 24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Alvito passa a ser um dos principais centros político- económicos de todo o Alentejo, durante o período moderno, este facto justifica o esplendor que se pode observar em muitos monumentos: Castelo, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Candeias, bem como na representatividade da arte manuelina de Alvito.
Classificação:
O clima desta zona interior Sul do País apresenta forte feição mediterrânea. Esta traduz-se nomeadamente em precipitações relativamente baixas e concentradas no Inverno, temperaturas médias altas, amplitudes térmicas elevadas, humidade relativamente baixa, nebulosidade baixa e insolação e radiações elevadas no Verão.
Geologicamente, o Concelho de Alvito, situa-se no limite entre os terrenos antigos antemesozoitos, pertencentes ao bordo ocidental do Maciço Hespérico, na parte Sudoeste da zona de Ossa-Morena, e os terrenos mais modernos mesocenozóicos que constituem a orla ocidental, localmente representados pelas formações cenozóicas da bacia do Sado.
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