Do grego Mega (Grande) e Lithos (Pedra), o Megalitismo é a primeira grande manifestação de um espaço funerário demarcado. Um fenómeno que abrange várias tipologias (antas, cistas, tholoi de alvenaria, aproveitamento de grutas naturais), surge no contexto da transição do Neolítico Antigo para o Neolítico Médio (meados do 5º milénio a. C.) na Europa.
Só inserido no denominado processo de Neolitização é que o Megalitismo ganha sentido, na passagem das sociedades de economia recolectora e nómada para uma economia produtora e sedentária.
Na Península Ibérica, a cultura megalítica afirmou-se de forma clara e efectiva, a julgar pela quantidade e qualidade de monumentos, sendo o Norte e o Centro Alentejano a zona de maior concentração.
Em Estremoz as antas mais antigas pertencem ao período do Neolítico Médio/Final, com sepulcros já com corredor e de monumentalidade acentuada. Os maiores núcleos são a zona norte da Serra d'Ossa e a freguesia de São Bento do Cortiço.
Monumento com câmara de 2,4m de diâmetro, ainda delimitada por seis esteios. O esteio de cabeceira apresenta uma perfuração circular, não se sabe se executada no momento da construção ou em época posterior. Só se conserva um dos esteios do corredor e não há vestígios da mamoa.
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