O nome Palaios aparece já nos finais do século XV. Compunha-se então de nove fogos. Em escassos 30 anos (1497 a 1527), verá este número aumentar para 20. Até 1712 haverá ligeiro decréscimo – são 16 os vizinhos. Já em 1911 serão 120 os habitantes dos 28 fogos do lugar.
No século XVI havia aqui um vínculo, o Morgado de Palaios, que por 1577 administrava Diogo Pereira, escudeiro e confrade da Casa do Espírito Santo de Alenquer. Era de Arruda, onde a sua família se ligou aos Gago, daquela vila.
Na primeira metade do século XVIII, existia aqui uma ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, mais tarde desaparecida, e duas quintas, uma pertencente a D. Mariana de Morais, a outra a Rodrigo de Sequeira, certamente as ainda existentes, Quinta de Palaios e Quinta do Carmo, sem que possamos dizer, com rigor, a quem respetivamente pertenciam. Rodrigo de Sequeira era, segundo Guilherme Henriques, descendente de um Simão Ferreira sepultado no convento do Mato.
A Quinta do Carmo pertencia, em meados do século XIX, a Manuel Joaquim Quintela Emauz (n. 1822), bacharel em leis, morador na Quinta do Bouro em 1852.