Skip to content

Aventuras no PNPG Mystery Cache

Hidden : 2/20/2018
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Aventuras no PNPG

 

Em jeito de, em 2017 comemorar 8 anos de geocaching e 8000 caches encontradas com as correspondentes 8000 aventuras, escondi uma cache a lembrar algumas delas no fabuloso território do mapa verde.
Assim, para além do registo na cache convido a que se também partilhe algumas das aventuras vividas nas montanhas do PNPG.


“It's a dangerous business, Frodo, going out your door. You step onto the road, and if you don't keep your feet, there's no knowing where you might be swept off to.”

J.R.R. Tolkien, The Lord of the Rings

A caminho tivemos a visão do fogo, o sol a nascer numa estreita frincha. Não estivesse nublado, só com algumas nuvens e teria sido melhor. Assim só foi fantástico e só por isto já tinha valido.

Esta cache, tal como a jornada de Bilbo, Gandalf e os outros, é desafiante e cansativa e no lusco-fusco ao darmos início à caminhada juro que fui capaz de ouvir juntamente com o sino das seis da manhã e no meio dos sons do amanhecer a seguinte canção.

Atrás, na direcção oposta, a subida pela serra Amarela até ao alto. Findo o deleite, ou melhor fizemos uma pausa no mesmo, fomos procurar a cache que apareceu de boa saúde, vivaça como o melro Farrusco do imaginário do Torga.

Chegar aqui é um bom desafio, daqueles que nos transforma e leva tanto do vale à montanha como do simples caminhante urbano ao cabra montês ou até do saciado ao cheio-da-fome. Fabuloso.

Íamos em modo subida, já depois de vermos a neve que espreitava lá ao fundo para os lados dos Carris, e a admirarmos, mais uma vez, a fabulosa paisagem que nos rodeia, que nem nos apercebemos que a cache tinha ficado para trás. Tivéssemos colocado o aparelho a navegar para a cache e o apito tinha soado.

Aquela altura de escolher o melhor caminho para subir sem ser necessário transformar o caminho em percurso de obstáculos e nem gastar demasiadas energias. Aqui estamos longe de tudo e falta, acima de tudo, regressar ao local onde a montada ficou estacionada, hoje, na Portela do Homem.

Mas recomeçando desde a paragem anterior, descemos perto da mariola gigante e para não perdermos cota optámos por ir por ali em frente, como cabras montesas, pelas linhas de granito que nos apareciam à frente.
Estar ali por debaixo da cascata, sentado pois há um degrau para isso, e a ser massajado pela água a cair tinha valido cá vir. Fantástico. E ainda se fala em casinhas de bonecas e afins à borda da estrada. Geocaching? Sim, mas deste é infinitamente superior.

Decidi-me então a entrar na estufa onde o vento se deixava de sentir e assim não amainava a temperatura. Nem tudo são rosas. Mais um bocado, como se andasse num submarino vertical e dei de caras com a cache. Já está. Fiquei ali um tempo a ouvir a escada de corda e madeira a ranger como se estivesse num barco pirata e fui-me à caixa.

Iniciámos a descida, seguindo o trilho com mariolas e ainda comentámos, ao ver o tipo de terreno, que tínhamos deixado o Gerês para meninos nas nossas costas. Havia ali qualquer coisa de diferente das outras zonas e os nomes de Sabrosa, Maceira e Cumeada foram lembrados.

Valeu realmente a pena vir aqui acima e ter escolhido esta cache como marco. Simboliza bem o espírito do geocaching e lembra inúmeras aventuras por aqui. Gostei.

Depois da subida, a última do dia e mostra que esta custava mais que a anterior, e quase no regresso ao “plano” do trilho, demos de caras com um grupo que tinha escolhido um pequeno prado, com vista para o vale, para comer. Ficaram com ar de espanto por ver um quarteto a emergir das profundezas do vale, carregados, saudando-os e seguindo o seu caminho.

Entretanto o grupo vindo do Camalhão passou e momentos depois o momento hilário do dia, um par, nitidamente à aventura e ainda sem conhecer muito bem esta zona, comenta que se calhar ali na cabana há café. E gelados e finos, comentámos nós em surdina.

Já com o ponto zero ali ao lado, parecendo quase inatingível e impelidos pelo vento frio, fintámos o último tufo de giestas e descobrimos a linha para atingir o cume. O topo onde iríamos ver o fenómeno geológico que nos trouxe aqui, mais umas pias no granito resultantes das agruras que aqui se vivem.

Chegar cá à barragem foi um pulinho, passámos pelo “aviso” que as montanhas são de todos e lá fomos por ali acima em direcção do ponto zero e já depois de ver as marcas que o lobo por ali deixou. A última vez que por aqui passei a lagoa não tinha quase água e dava para ir até à base do rochedo sem molhar os pés.

 

Quem se aventura vive muitas vidas antes de morrer. Aquele que nunca se aventura só vive uma.

 

Nota - Note

 

A cache não está em Zona de Protecção Total. O acesso à cache, coordenadas finais, não atravessa qualquer zona de protecção total (ZPT).

Esta é uma marcha de montanha e requer cuidados convenientes. Estude o caminho previamente e leve água, comida e calçado apropriado.

This is a mountain hike and one should make suitable preparations. Please study your path before hand and bring water, food and suitable shoes.

 

Additional Hints (Decrypt)

Fcbvyre ab trbpurpxre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)