O ARROZ
Na Vinha da Rainha, olhando para ocidente alargam-se extensos campos de arroz, em viçosa e delicada alcatifa de verde-claro, alargados pelo rio do Pranto e cortados de valas em cujas margens, vimes e salgueiros se debruçam. Olhando para nascente, vêem-se encostas e outeiros revestidos de eucaliptos pinheiros e oliveiras de entre os quais branqueiam as habitações dos lugares que nelas se erguem.
Bruxelas classifica arroz do Baixo Mondego como Indicação Geográfica Protegida
A Comissão Europeia acrescentou a 11 de junho de 2015 o arroz carolino do Baixo Mondego à lista de produtos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).
O arroz carolino cultivado na região do Baixo Mondego é de grão longo e branco e, em termos climáticos, o Baixo Mondego, é uma região distinta de todas as outras produtoras de arroz, designadamente do Vale do Tejo e do Sado, havendo na fase de maturação do grão de arroz uma acentuada descida da radiação global, tornando o processo mais constante e mais prolongado, designando-se por maturação lenta e específica do arroz carolino do Baixo Mondego. O Baixo Mondego tem menor número de horas de luz, temperaturas médias mais amenas e amplitudes térmicas mais suaves, com uma humidade relativa do ar considerável e ainda uma menor radiação global.
O arroz carolino do Baixo Mondego junta-se à lista de mais de 1200 produtos já protegidos como IGP.
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