
De origens obscuras, S. Martinho do Campo é citado nas inquirições de 1258 e, ainda hoje, o nome da freguesia é enganador. Pinho Leal considerava-o de origem celta e, talvez para o distinguirem da homónima de Santo Tirso e outras terras de S. Martinho, aqui omitiram o padroeiro, havendo memória dela no ano 797.
Segundo a corografia Moderada do Reino de Portugal de 1875, S. Martinho do Campo vinha referenciado com o nome de Recezinhos de Ponte Ferreira, como pertencente à Abadia do Convento de Vilela que passou depois para a alçada do Bispo e foi integrada no então Concelho ou Julgado de Aguiar de Sousa.
Na gente simples e crente, abundam as lendas e tradições num sentido de vida religiosa, característica de uma sã ruralidade. De mãos francas, predispostas para o trabalho, este povo laborioso soube aproveitar as riquezas naturais da sua terra explorando do subsolo a ardósia, as quartzites, o antimónio, o volfrâmio; utilizar a força da água do seu Rio Ferreira; cultivar a terra – produzindo milho, vinho, feijão, batata, legumes – fomentar indústrias criadoras de riqueza, de que são exemplo a da moagem, panificação, têxteis, transformação de ardósias, móveis ou metalomecânica, e intensificar, de forma diversa, os circuitos comerciais. Em suma, soube construir o progresso e garantir o futuro.
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