O Corvo Marinho de Faces Brancas

A característica silhueta de uma ave preta, de bico e cauda compridos, a voar à superfície da água ou com as asas abertas a secar ao sol, rapidamente nos diz que estamos na presença de um corvo-marinho.

Identificação

Esta ave aquática de médio-grande porte chama a atenção por ser quase totalmente preta, tanto pousada como em voo. É claramente maior que um pato, tem um pescoço longo e asas igualmente longas. O bico amarelo contrasta com o preto da plumagem e, no final do Inverno, alguns indivíduos adquirem uma mancha branca em cada flanco e outra na cabeça.

É um nadador exímio, que mergulha para apanhar o peixe de que se alimenta.

Pode confundir-se apenas com o corvo-marinho-de-crista, espécie não residente no Estuário do Mondego, que contudo é mais esguio, não tem branco na plumagem e tem o bico mais fino.

Abundância e calendário

O corvo-marinho-de-faces-brancas é sobretudo invernante em Portugal. Está ligado às zonas húmidas, sendo localmente abundante, podendo ver-se concentrações de dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. No interior do país é menos frequente, mas também ocorre junto a barragens, açudes e rios de grande caudal. Está presente no nosso país sobretudo de Setembro a Abril. Contudo, alguns imaturos e indivíduos não reprodutores podem ser observados durante a Primavera e o Verão, embora nesta época a espécie seja relativamente rara em Portugal.

Onde observar na Zona Litoral Centro

Os melhores locais para observar este corvo-marinho são as grandes zonas húmidas costeiras,ocorrendo também no litoral e em albufeiras do interior.

 Litoral Centro – Pode ser pode ser facilmente observado no Estuário do Mondego, na Ria de Aveiro, na Lagoa de Óbidos, no Paul de Tornada e no Cabo Carvoeiro.

Ocasionalmente observa-se na baía de São Martinho do Porto e Na Lagoa da Ervedeira.

A cache:

Com esta cache pretendo mostrar um local onde se podem observar os Corvos Marinhos em cima de árvores a secar as asas e também grupos que na maré alta ali andam a pescar.

Podem também ver um afluente do Rio Pranto que em tempos estava menos assoreado e podia ser navegável na maré baixa, agora isso quase que não é possível.

Na cache podem encontrar o logbook e um lápis para fazer o vosso registo (itens iniciais).

Logs Fotográficos serão apagados sem aviso prévio

Assim como fotos que denunciem a cache.

Sejam discretos na procura, para que a cache tenha alguma longevidade.

Boas Cachadas e Divirtam-se...

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