Espécies em vias de extinção
O Lobo Marinho é conhecido do homem de há longos séculos. Os primeiros registos aparecem na Grécia. Homero na sua obra «Odisseia» refere-se a estes animais nos termos “Ulisses cobrindo-se com pele de foca, meteu-se num bando delas e assim alcançou profanar os domínios de Proteu”. Com início das descobertas perpetras pêlos Cavaleiros do Infante, foi descoberta em 1419 por João Gonçalves Zarco a Madeira. Em 1420 Zarco inicia o reconhecimento da ilha e a determinada altura depara-se com uma pequena enseada à qual veio a chamar Câmara de Lobos por aí existir uma gruta com Lobos Marinhos.

Porquê o nome de Lobo Marinho?
Foi denominado Lobo Marinho, devido às vocalizações em tom de urro e também por ser um animal carnívoro.
A “Foca Monge” (como é designado vulgarmente) é uma espécie que vive nas águas costeiras sendo raramente observados 3 a 4 Km da costa. Esta prefere as águas costeiras onde apresentam pequenas praias, ilhéus ou em furnas; raramente são observados em praias de areia. Habitam em furnas com entradas de acesso difícil e feitas pelo mar. Estas furnas possuem uma parte terrestre onde os Lobos Marinhos descansam, têm as crias e alimentam-nas. Possuem uma parte com água, esta parte é uma espécie de lago, onde as crias podem começar a ter os primeiros contactos com a água “aprendem” a nadar.
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Uma das causas do reduzido número de indivíduos, é a perturbação humana. Esta causa foi também determinante para o refúgio do Lobo Marinho a um espaço de terra restrito que modificou o seu habitat. Após terem sido expulsos da Ilha da Madeira por razões já atrás referidas, estes animais refugiaram-se nas Ilhas Desertas, tentando adaptar-se às condições adversas do mar, aproveitando o relativo isolamento que estas oferecem e as grutas onde podem descansar, dormir e reproduzirem-se. Estas grutas são escolhidas consoante as condições que apresentam, isto é, se são abrigadas da acção directa das vagas, não tendo portanto uma entrada directa das vagas do mar e se apresentam praias interiores de areia ou calhau rolado que sirvam de poiso para os Lobos Marinhos.
Felizmente têm sido criadas reservas que impedem a extinção desta espécie como no caso das Desertas, na Grécia, no Cabo Branco, e na Mauritânia, em Monte Cristo, em Itália, e em Northen Sporades. Mas sendo protegidas por estas reservas, os Lobos Marinhos continuam a ser considerados, na Grécia, como uma peste para os pescadores.
No Caniçal, não só o Museu da Baleia, mas também a casa do Sardinha na Ponta de São Lourenço, reserva natural, protege esta espécie! Proteja o meio ambiente, proteja os animais em vias de extinção!!



Esta Geocache só pode ser descoberta das 9:00h às 12:30h e das 14:00h até as 17:30h dias úteis, não incluindo os dias 25, 26 de Dezembro e 1 de Janeiro.
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