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Fontes e Eléctricos de Coimbra Traditional Geocache

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Bruno Rodrigues - btreviewer
Geocaching Community Volunteer Reviewer
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Hidden : 9/1/2017
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Fontes e Eléctricos de Coimbra

Fonte da Alegria, chamemos-lhe assim, dada a sua localização na Rua da Alegria.

Com a recente requalificação deste espaço, largo, fonte e Portão de acesso á Mata do Jardim Botânico, permitiu disponibilizar mais um belo recanto a todos quantos nos visitam, tornando num espaço agradável e onde todos poderão desfrutar da qualidade da nossa água, fresca e transparente.

A água na cidade de Coimbra durante a Idade Média

A existência de água determina a fixação e (re)povoamento do território. Em Coimbra, os diplomas medievais permitem acompanhar a expansão do núcleo urbano, o cuidado e o zelo posto pelas instituições eclesiásticas no domínio e posse dos recursos hídricos. Apropriam-se dos terrenos junto ao rio e outras linhas de água: umas mais volumosas, como a torrente dos banhos, outras mais humildes, como o arroio de Coselhas ou o regato da Porta do Sol. De igual modo, estendem progressivamente a sua posse aos terrenos dotados de nascentes que permitem irrigar as culturas. Além disso, podemos também observar o cuidado posto pelas mesmas instituições religiosas no incentivo à proliferação dos meios técnicos, uns mais simples como as azenhas, outros mais complexos como os moinhos, que permitem tirar partido da força motriz da água libertando esforço humano para outras tarefas. A água, porém, não ofereceu a Coimbra só progresso e doce frescura. O rio tornou-se muitas vezes uma perigosa ameaça irrompendo furioso pelos templos e pelas casas; e alagando os campos durante muito tempo, deixava atrás de si um cenário de destruição e tristeza. Nem depois da retirada das águas estas abandonavam por completo os lugares. A sua persistência em certas zonas, mesmo durante o Verão, causava doenças graves entre as quais se evidenciam as maleitas ou febres palúdicas. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, período em que ocorrem várias transformações, observamos em Coimbra as primeiras tentativas de mudança na primazia pelo domínio da água. O poder civil, cada vez mais consolidado, disputa firmemente ao poder religioso o domínio e controlo do abastecimento de água à cidade procurando transformá-la num bem público à disposição de todos. Este plano não se realizou sem grande agitação e sem um aceso litígio em breve transformado numa verdadeira guerra pela posse da água. O conflito, que ganhou contornos rocambolescos, terminou dramaticamente de modo abrupto, fazendo cessar os planos para destituir o mosteiro de Santa Cruz da exclusividade de uma das principais fontes abastecedoras de água que detinha, de direito e de facto, há cerca de três séculos.

 

Fonte: A água na cidade de Coimbra durante a Idade Média - Autor(es): Veloso, Maria Teresa Nobre Publicado por: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de História Económica e Social


Os Elétricos de Coimbra foram um sistema de transporte público sobre carris, que circulou na cidade de Coimbra, em Portugal, entre 1911 e 1980.

 

O primeiro sistema de americanos em Coimbra data de 1874. Em 30 de Agosto desse ano, foi noticiado que estavam a ser feitas várias experiências, que resultavam em constantes descarrilamentos, devido à má construção dos carros. Além dos problemas com o material circulante, também a construção das vias foi muito difícil, e verificaram-se conflitos com vários indivíduos, que procuraram embargar as obras. Em 15 de Setembro, foi inaugurada a primeira linha dos carros americanos em Coimbra, pela companhia Rail Road Conimbricense; este sistema foi encerrado em 5 de Abril de 1887.

Planeamento e inauguração

 
Estampa publicitária da época da inauguração (ilustrada com imagem de um carro de 6 janelas, que nunca chegou a haver em Coimbra).

Em finais de 1901, foi proposta, à Câmara municipal de Coimbra, a implementação de um sistema de carros eléctricos, na altura denominados de tremvias eléctricos; a rede deveria unir as zonas alta e baixa da cidade, passando pelo Bairro de Santa Cruz, com ligações às povoações vizinhas. No entanto, o concurso para a tracção eléctrica ficou deserto.Assim, em 16 de Abril de 1903, já tinha sido aprovada pelo Ministro do Reino uma deliberação da Câmara Municipal de Coimbra, que autorizou o coronel Freire de Andrade a construir várias linhas urbanas e suburbanas na cidade; esta concessão, no prazo de 30 anos, era relativa à introdução de veículos a tracção animal, sistema que, além de se considerar já antiquado nessa altura, também se previa inadequado devido ao acentuado relevo da cidade, que aconselhava o uso de tracção eléctrica ou mecânica. Este sistema entrou ao serviço em finais de 1903, estendendo-se a linha inicialmente desde o Largo de D. Carlos até à Estação velha de Coimbra.

Em 1 de Novembro de 1910, já se encontravam quase concluídas as obras para a instalação dos carros eléctricos.

1915 (aprox.)
⇧ 1915 (aprox.) ⇩ 1924
1924
O troço do Ramal da Lousã na Av. Emídio Navarro, paralelo à linha do elétricos.

O sistema de eléctricos entrou ao serviço no dia 1 de Janeiro de 1911, sendo a quarta localidade portuguesa a contar com este meio de transporte, a seguir ao Porto (1895), Lisboa(1901) e Sintra (1904). (Mais tarde, em 1914, Braga juntou-se ao grupo de cidades portuguesas com um sistema de eléctricos.)

Na Década de 1920, quando se procurou encontrar uma solução para a presença do Ramal da Lousã dentro da cidade, a Câmara Municipal propôs a substituição do troço do Ramal dentro da cidade, substituindo-o por uma carreira de eléctricos que uniria os dois terminais ferroviários. Esta solução não foi adoptada, tendo-se em vez disso planeado a construção de um novo traçado a Norte da cidade, que entroncaria na Estação de Coimbra-B, projecto que seria cancelado devido à crise dos caminhos de ferro na Década de 1930.

Declínio

 
Elétrico junto aos Arcos, em 1979.

Durante décadas, com mais ou menos linhas, o eléctrico foi um meio eficaz do cidadão se movimentar na sua cidade, e embora não houvesse nesse período uma consciência ambiental como existe nos moldes actuais, o que é um facto é que ele constituía um meio de transporte não poluente que permitia a Coimbra ter uma qualidade do ar que não tem paralelo nos dias de hoje.

 
Carro n.º 12 fazendo a carreira 13, em 1978.

Ainda assim, era considerado nos finais da década de 1970 como antiquado, barulhento e desconfortável, e os políticos de então foram promovendo a sua rápida decadência com o encerramento das diferentes linhas. O último eléctrico circulou em Coimbra a 9 de Janeiro de 1980, já sob gestão dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (que também gere autocarros e tróleis).

 
Chassis (truck) de um dos elétricos de Coimbra depositado na remise da Ribeira de Sintra, apoiando a carroceria de um dos carros locais(foto de 2013).

Possível reintrodução

Em outubro de 2014 a Câmara Municipal de Coimbra aprovou um projeto, ainda sem data de conclusão, que prevê restaurar os eléctricos para que possam voltar a circular nas ruas de Coimbra e prevê ainda a criação de uma linha turística entre a Rua da Alegria e a Rotunda das Lages, na margem esquerda do Mondego. Este projeto prevê a passagem dos eléctricos pela Ponte de Santa Clara.

In Wikipédia

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Additional Hints (Decrypt)

Qrfpnafn r cebphen, qvfpergnzragr, qb ynqb qvervgb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)